Autor de atentado na Nova Zelândia mandou e-mail a premier
ROMA, 16 MAR (ANSA) - Um dos autores do atentado contra duas mesquitas na Nova Zelândia, Brenton Tarrant enviou à primeira-ministra Jacinda Ardern uma cópia de seu manifesto de extrema-direita minutos antes de cometer o ataque que deixou 49 mortos e 48 feridos. O escritório da premier, através do porta-voz à imprensa Andrew Campbell, confirmou à emissora CNN que o atirador enviou um e-mail com o manifesto de mais de 70 páginas para a caixa-postal do gabinete. A mensagem foi remetida por um endereço de e-mail "genérico" e as autoridades não chegaram a ver o manifesto antes da tragédia. Fortemente armado, o jovem australiano Brenton Tarrant, de 28 anos, invadiu e abriu fogo contra duas mesquitas de Christchurch, na Nova Zelândia. Ele e outras três pessoas foram presas. Tarrant é considerado o mentor do atentado e chegou a transmitir ao vivo, via redes sociais, seus disparos dentro das mesquitas. Ele deixou um manifesto justificando suas ações, no qual defende a extrema-direita e a supremacia branca. Hoje, ele se apresentou a um tribunal e ficará preso sob acusação de assassinato até 5 de abril, quando haverá uma nova audiência do Tribunal Distrital de Christchurch.
Algemado, Tarrant permaneceu calado durante a apresentação na corte, com seu advogado apontado pelo Estado não solicitando nem fiança nem que permanecesse anônimo. Logo que ingressou na sala, o atirador fez um gesto em referência aos supremacistas.
A autoridades da Nova Zelândia começaram a identificar as primeiras vítimas do maior massacre do país. Entre os 49 mortos, há quatro cidadãos do Egito, três da Jordânia, um afegão e um sírio. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Algemado, Tarrant permaneceu calado durante a apresentação na corte, com seu advogado apontado pelo Estado não solicitando nem fiança nem que permanecesse anônimo. Logo que ingressou na sala, o atirador fez um gesto em referência aos supremacistas.
A autoridades da Nova Zelândia começaram a identificar as primeiras vítimas do maior massacre do país. Entre os 49 mortos, há quatro cidadãos do Egito, três da Jordânia, um afegão e um sírio. (ANSA)
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