Premier da Nova Zelândia promete lei de armas em 10 dias
CHRISTCHURCH, 18 MAR (ANSA) - A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, anunciou nesta segunda-feira (18) que apresentará dentro de 10 dias um projeto de lei para restringir a venda de armas.
A medida é uma reação ao pior atentado terrorista da história do país, realizado na última sexta (15), quando o australiano Brenton Tarrant assassinou 50 pessoas em duas mesquitas de Christchurch, terceira maior cidade neozelandesa.
Ardern disse que seus ministros já concordaram com a decisão de restringir a posse de armas, mas ressaltou que ainda falta definir os detalhes da proposta. A premier também anunciou um inquérito sobre os serviços de inteligência, uma vez que Tarrant havia escapado totalmente dos controles das agências de segurança nacional, mais preocupadas com o terrorismo islâmico.
O australiano, que está preso, é defensor da supremacia branca e crítico da imigração e do Islã. Ele tem 28 anos e decidiu dispensar seu advogado, com a intenção de fazer sua própria defesa nos tribunais. Há o temor de que Tarrant use o processo para fazer propaganda da supremacia branca, tal qual o terrorista de Utoya, na Noruega, Anders Breivik, que matou 77 pessoas em 2011.
A polícia australiana realizou nesta segunda-feira operações de busca e apreensão em duas residências do estado de New South Wales supostamente ligadas ao terrorista. De acordo com as autoridades locais, o objetivo era "obter material que pudesse ajudar a polícia da Nova Zelândia". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A medida é uma reação ao pior atentado terrorista da história do país, realizado na última sexta (15), quando o australiano Brenton Tarrant assassinou 50 pessoas em duas mesquitas de Christchurch, terceira maior cidade neozelandesa.
Ardern disse que seus ministros já concordaram com a decisão de restringir a posse de armas, mas ressaltou que ainda falta definir os detalhes da proposta. A premier também anunciou um inquérito sobre os serviços de inteligência, uma vez que Tarrant havia escapado totalmente dos controles das agências de segurança nacional, mais preocupadas com o terrorismo islâmico.
O australiano, que está preso, é defensor da supremacia branca e crítico da imigração e do Islã. Ele tem 28 anos e decidiu dispensar seu advogado, com a intenção de fazer sua própria defesa nos tribunais. Há o temor de que Tarrant use o processo para fazer propaganda da supremacia branca, tal qual o terrorista de Utoya, na Noruega, Anders Breivik, que matou 77 pessoas em 2011.
A polícia australiana realizou nesta segunda-feira operações de busca e apreensão em duas residências do estado de New South Wales supostamente ligadas ao terrorista. De acordo com as autoridades locais, o objetivo era "obter material que pudesse ajudar a polícia da Nova Zelândia". (ANSA)
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