Papa recusa saída de cardeal condenado por encobrir abusos
ROMA, 29 MAR (ANSA) - O papa Francisco rejeitou o pedido de demissão do arcebispo e cardeal francês Philippe Barbarin, condenado a seis meses de prisão por ocultar casos pedofilia cometidos nas décadas de 1970 e 1980.
No entanto, segundo o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Alessandro Gisotti, o líder da Igreja Católica deixou Barbarin "livre" para tomar a melhor decisão para sua arquidiocese. Dessa forma, o cardeal e arcebispo de Lyon resolveu se afastar por tempo indeterminado.
Ele será substituído na arquidiocese francesa pelo vigário-geral Yves Baumgarten. "A Santa Sé reitera sua proximidade às vítimas de abusos, aos fiéis da Arquidiocese de Lyon e a toda a Igreja da França, que vivem um momento particularmente doloroso", acrescentou Gisotti.
Barbarin foi recebido pelo Papa na última segunda-feira (18), 11 dias depois de ter sido condenado a seis meses de prisão por acobertamento de pedofilia. O caso se refere a abusos cometidos pelo padre Bernard Preynat nos anos 1970 e 1980. Barbarin teria se omitido entre 2014 e 2015, quando uma das vítimas o procurou para relatar os crimes.
O cardeal de 68 anos é um dos principais nomes da Igreja Católica na França e já anunciou que pretende recorrer da sentença. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
No entanto, segundo o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Alessandro Gisotti, o líder da Igreja Católica deixou Barbarin "livre" para tomar a melhor decisão para sua arquidiocese. Dessa forma, o cardeal e arcebispo de Lyon resolveu se afastar por tempo indeterminado.
Ele será substituído na arquidiocese francesa pelo vigário-geral Yves Baumgarten. "A Santa Sé reitera sua proximidade às vítimas de abusos, aos fiéis da Arquidiocese de Lyon e a toda a Igreja da França, que vivem um momento particularmente doloroso", acrescentou Gisotti.
Barbarin foi recebido pelo Papa na última segunda-feira (18), 11 dias depois de ter sido condenado a seis meses de prisão por acobertamento de pedofilia. O caso se refere a abusos cometidos pelo padre Bernard Preynat nos anos 1970 e 1980. Barbarin teria se omitido entre 2014 e 2015, quando uma das vítimas o procurou para relatar os crimes.
O cardeal de 68 anos é um dos principais nomes da Igreja Católica na França e já anunciou que pretende recorrer da sentença. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.