CNBB ampliará comissão para combater pedofilia na Igreja
SÃO PAULO, 20 MAR (ANSA) - A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) anunciou que ampliará sua Comissão para a Proteção dos Menores, como uma das medidas para ajudar no combate contra o abuso sexual cometido por religiosos na Igreja Católica. A informação foi revelada nesta quarta-feira (20) em reportagem do jornal "Folha de S. Paulo". Em entrevista à publicação, o presidente da CNBB, cardeal Sérgio da Rocha, afirmou que a decisão é expandir a comissão, já que ela era considerada desconhecida até mesmo dentro da entidade. A iniciativa foi tomada após Rocha participar da cúpula antipedofilia convocada pelo papa Francisco no mês passado, a qual reuniu quase 200 representantes de conferências Episcopais no Vaticano.
Ainda de acordo com o jornal, a comissão responsável por tratar do tema no país é liderada pelo bispo de Santo Amaro, dom José Negri. Entre as medidas disponíveis no calendário religioso para serem implementadas no Brasil ainda há a elaboração de um texto, sob o título "Cuidado Pastoral das Vítimas de Abuso Sexual", com orientações para o corpo eclesiástico e um projeto-piloto do Vaticano de auxílio às vítimas de pedofilia.
Considerado uma espécie de ouvidoria, o programa ficará sob responsabilidade de Nelson Giovanelli, fundador do centro de recuperação de dependentes químicos "Fazenda da Esperança". Além do território brasileiro, o projeto também será testado na Zâmbia e Filipinas.
As mudanças anunciadas pela CNBB são tomadas no momento em que o papa Francisco enfrenta inúmeros escândalos sexuais que abalaram a imagem da Igreja Católica em diversos países. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Ainda de acordo com o jornal, a comissão responsável por tratar do tema no país é liderada pelo bispo de Santo Amaro, dom José Negri. Entre as medidas disponíveis no calendário religioso para serem implementadas no Brasil ainda há a elaboração de um texto, sob o título "Cuidado Pastoral das Vítimas de Abuso Sexual", com orientações para o corpo eclesiástico e um projeto-piloto do Vaticano de auxílio às vítimas de pedofilia.
Considerado uma espécie de ouvidoria, o programa ficará sob responsabilidade de Nelson Giovanelli, fundador do centro de recuperação de dependentes químicos "Fazenda da Esperança". Além do território brasileiro, o projeto também será testado na Zâmbia e Filipinas.
As mudanças anunciadas pela CNBB são tomadas no momento em que o papa Francisco enfrenta inúmeros escândalos sexuais que abalaram a imagem da Igreja Católica em diversos países. (ANSA)
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