Premier italiano revoga apoio a congresso da família natural
ROMA, 21 MAR (ANSA) - O premier da Itália, Giuseppe Conte, revogou nesta quinta-feira (21) o patrocínio do Conselho dos Ministros ao Congresso Mundial das Famílias, cuja 13ª edição ocorrerá entre 29 e 31 de março, em Verona, principal bastião da extrema direita no país.
O apoio havia se tornado motivo de polêmica no governo, já que o evento defende a "família natural", ou seja, formada apenas por casais heterossexuais, e por ressaltar o papel da mulher como mãe e procriadora.
O patrocínio havia sido concedido de forma unilateral pelo ministro da Família da Itália, Lorenzo Fontana, do partido ultranacionalista Liga, o que causou irritação no antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S).
"O patrocínio foi concedido pelo ministro Lorenzo Fontana, por sua iniciativa, sem meu envolvimento pessoal. Após uma atenta avaliação, comuniquei ao ministro Fontana que a referência à Presidência do Conselho dos Ministros será eliminada", disse Conte no Facebook.
O evento, no entanto, ainda conta com o patrocínio do Ministério da Família. "Esse governo se propõe a tutelar a família fundada no casamento, sem que isso possa de algum modo comprometer o reconhecimento jurídico e a plena legitimação das uniões civis e das diversas formas de convivência baseadas em vínculos afetivos", acrescentou o premier.
Na Itália, casais homossexuais têm acesso apenas à união civil, e não ao matrimônio. A diferença entre eles é que o último permite a adoção e prevê a "obrigação de fidelidade". Ou seja, casais gays não podem adotar em solo italiano nem têm obrigação de ser fiéis.
O Congresso Mundial das Famílias deve ter a presença do vice-premier e ministro do Interior da Itália, Matteo Salvini, também secretário da Liga, e de outros expoentes da legenda, como o governador do Vêneto, Luca Zaia, o prefeito de Verona, Federico Sboarina, e o próprio Fontana.
Já o líder do M5S, o também vice-primeiro-ministro Luigi Di Maio, instou os parlamentares de sua legenda a boicotarem o evento. O Congresso Mundial das Famílias foi realizado pela primeira vez em 1997, na República Tcheca, e desde então já passou por países como Suíça, México, Espanha, Estados Unidos, Hungria e Moldávia. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O apoio havia se tornado motivo de polêmica no governo, já que o evento defende a "família natural", ou seja, formada apenas por casais heterossexuais, e por ressaltar o papel da mulher como mãe e procriadora.
O patrocínio havia sido concedido de forma unilateral pelo ministro da Família da Itália, Lorenzo Fontana, do partido ultranacionalista Liga, o que causou irritação no antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S).
"O patrocínio foi concedido pelo ministro Lorenzo Fontana, por sua iniciativa, sem meu envolvimento pessoal. Após uma atenta avaliação, comuniquei ao ministro Fontana que a referência à Presidência do Conselho dos Ministros será eliminada", disse Conte no Facebook.
O evento, no entanto, ainda conta com o patrocínio do Ministério da Família. "Esse governo se propõe a tutelar a família fundada no casamento, sem que isso possa de algum modo comprometer o reconhecimento jurídico e a plena legitimação das uniões civis e das diversas formas de convivência baseadas em vínculos afetivos", acrescentou o premier.
Na Itália, casais homossexuais têm acesso apenas à união civil, e não ao matrimônio. A diferença entre eles é que o último permite a adoção e prevê a "obrigação de fidelidade". Ou seja, casais gays não podem adotar em solo italiano nem têm obrigação de ser fiéis.
O Congresso Mundial das Famílias deve ter a presença do vice-premier e ministro do Interior da Itália, Matteo Salvini, também secretário da Liga, e de outros expoentes da legenda, como o governador do Vêneto, Luca Zaia, o prefeito de Verona, Federico Sboarina, e o próprio Fontana.
Já o líder do M5S, o também vice-primeiro-ministro Luigi Di Maio, instou os parlamentares de sua legenda a boicotarem o evento. O Congresso Mundial das Famílias foi realizado pela primeira vez em 1997, na República Tcheca, e desde então já passou por países como Suíça, México, Espanha, Estados Unidos, Hungria e Moldávia. (ANSA)
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