Empresa da Indonésia cancela compra de 49 aviões da Boeing
PEQUIM, 22 MAR (ANSA) - A Garuda Airlines, companhia aérea de bandeira da Indonésia, cancelou uma encomenda de 49 aviões Boeing 737 MAX 8, modelo que está sendo questionado devido a dois acidentes mortais em pouco mais de quatro meses.
O contrato havia sido assinado em 2014 e somava quase US$ 5 bilhões. Essa é a primeira medida do tipo contra o avião da gigante americana, que foi impedido de voar temporariamente em dezenas de países do mundo.
Segundo a Garuda, companhia controlada pelo Estado, os passageiros "não acreditam mais na segurança" do 737 MAX 8. A empresa não descarta converter a encomenda na compra de outros modelos da Boeing.
Os acidentes com o 737 MAX 8 ocorreram em 29 de outubro de 2018, com a empresa indonésia Lion Air, e em 10 de março de 2019, com a etíope Ethiopian Airlines. O primeiro avião caiu no Mar de Java, deixando 189 mortos, e o segundo se acidentou nos arredores da capital da Etiópia, Adis Abeba, matando 157 pessoas.
Nos dois casos a tragédia ocorreu poucos minutos depois da decolagem, e os pilotos chegaram a relatar problemas e pedir autorização para voltar. Em uma carta enviada nesta semana a companhias aéreas do mundo todo, o CEO da Boeing, Dennis Muilenburg, assegurou que a empresa está tomando as medidas necessárias para garantir a "plena segurança" do MAX 8.
O grupo americano já anunciou uma atualização do software do avião. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O contrato havia sido assinado em 2014 e somava quase US$ 5 bilhões. Essa é a primeira medida do tipo contra o avião da gigante americana, que foi impedido de voar temporariamente em dezenas de países do mundo.
Segundo a Garuda, companhia controlada pelo Estado, os passageiros "não acreditam mais na segurança" do 737 MAX 8. A empresa não descarta converter a encomenda na compra de outros modelos da Boeing.
Os acidentes com o 737 MAX 8 ocorreram em 29 de outubro de 2018, com a empresa indonésia Lion Air, e em 10 de março de 2019, com a etíope Ethiopian Airlines. O primeiro avião caiu no Mar de Java, deixando 189 mortos, e o segundo se acidentou nos arredores da capital da Etiópia, Adis Abeba, matando 157 pessoas.
Nos dois casos a tragédia ocorreu poucos minutos depois da decolagem, e os pilotos chegaram a relatar problemas e pedir autorização para voltar. Em uma carta enviada nesta semana a companhias aéreas do mundo todo, o CEO da Boeing, Dennis Muilenburg, assegurou que a empresa está tomando as medidas necessárias para garantir a "plena segurança" do MAX 8.
O grupo americano já anunciou uma atualização do software do avião. (ANSA)
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