Britânicos saem às ruas para tentar impedir Brexit
LONDRES, 23 MAR (ANSA) - Centenas de milhares de pessoas saíram às ruas de Londres neste sábado (23) para exigir um segundo plebiscito sobre o Brexit, em meio ao impasse que travou o processo de saída do Reino Unido da União Europeia.
Segundo os organizadores da manifestação "People's Vote", o ato reuniu mais de 1 milhão de pessoas, mas o número não foi confirmado por fontes independentes. Em outubro passado, um protesto contra o Brexit já reunira 700 mil cidadãos.
A marcha começou na Park Lane, em pleno centro de Londres, e seguiu até a Praça do Parlamento, em um trajeto de cerca de dois quilômetros. A bandeira azul com estrelas amarelas da União Europeia foi onipresente no protesto.
Ao mesmo tempo, mais de 4,2 milhões de pessoas assinaram uma petição online para exigir a revogação da saída do Reino Unido da UE, marcada, a princípio, para ocorrer em 29 de março de 2019. O governo da primeira-ministra Theresa May, no entanto, alega que convocar um novo plebiscito ou abdicar do Brexit seria um "golpe na democracia" britânica.
Bruxelas aceitou adiar o rompimento para 22 de maio, porém desde que o acordo que já foi rejeitado duas vezes pelo Parlamento do Reino Unido seja aprovado na semana que vem. O presidente da Câmara dos Comuns, John Bercow, por sua vez, só autorizará uma terceira votação se houver mudanças "substanciais" no texto, embora a UE tenha fechado as portas para renegociá-lo.
O principal entrave diz respeito ao "backstop", mecanismo que prevê fronteiras abertas entre a Irlanda do Norte e a República da Irlanda em caso de fracasso em futuras negociações comerciais entre Londres e Bruxelas. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo os organizadores da manifestação "People's Vote", o ato reuniu mais de 1 milhão de pessoas, mas o número não foi confirmado por fontes independentes. Em outubro passado, um protesto contra o Brexit já reunira 700 mil cidadãos.
A marcha começou na Park Lane, em pleno centro de Londres, e seguiu até a Praça do Parlamento, em um trajeto de cerca de dois quilômetros. A bandeira azul com estrelas amarelas da União Europeia foi onipresente no protesto.
Ao mesmo tempo, mais de 4,2 milhões de pessoas assinaram uma petição online para exigir a revogação da saída do Reino Unido da UE, marcada, a princípio, para ocorrer em 29 de março de 2019. O governo da primeira-ministra Theresa May, no entanto, alega que convocar um novo plebiscito ou abdicar do Brexit seria um "golpe na democracia" britânica.
Bruxelas aceitou adiar o rompimento para 22 de maio, porém desde que o acordo que já foi rejeitado duas vezes pelo Parlamento do Reino Unido seja aprovado na semana que vem. O presidente da Câmara dos Comuns, John Bercow, por sua vez, só autorizará uma terceira votação se houver mudanças "substanciais" no texto, embora a UE tenha fechado as portas para renegociá-lo.
O principal entrave diz respeito ao "backstop", mecanismo que prevê fronteiras abertas entre a Irlanda do Norte e a República da Irlanda em caso de fracasso em futuras negociações comerciais entre Londres e Bruxelas. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso do UOL.