'Relatório Mueller' inocenta Trump de conluio com Rússia
NOVA YORK, 24 MAR (ANSA) - O inquérito do procurador especial Robert Mueller, que investigou as suspeitas de interferência da Rússia nas eleições para a Presidência dos Estados Unidos de 2016, não encontrou evidências de conluio entre a campanha de Donald Trump e Moscou.
O relatório foi entregue por Mueller na última sexta-feira (22) ao secretário de Justiça e procurador-geral dos EUA, William Barr, crítico do "Russiagate". Em uma carta enviada neste domingo (24) ao Congresso, Barr diz que o procurador especial não identificou que "a campanha de Trump ou alguém associado a ela tenha conspirado com o governo russo".
Apesar disso, o relatório reconhece que indivíduos ligados à Rússia fizeram "várias ofertas" para ajudar o republicano. O "relatório Mueller" não livra Trump da suspeita de obstrução de Justiça, embora também não o acuse. Segundo o documento, não há provas suficientes contra o presidente para denunciá-lo por esse crime.
"Nenhum conluio, nenhuma obstrução, completa e total absolvição", comemorou Trump no Twitter, afirmando ser "uma vergonha" que um presidente tenha de passar por uma situação do gênero. Para o magnata, o inquérito de Mueller foi um "golpe ilegal que fracassou".
Já a presidente da Câmara, a democrata Nancy Pelosi, e o líder do partido no Senado, Chuck Schumer, disseram que a carta de Barr "levanta muitas perguntas" e que o secretário de Justiça "não é um observador neutro". Eles pedem a divulgação do relatório na íntegra.
Os democratas apostavam na publicação do relatório para desgastar a imagem de Trump e enfraquecê-lo para as eleições presidenciais de 2020. O magnata, que usará as conclusões para reforçar a tese de "caça às bruxas", ainda pode se complicar por causa do inquérito da Procuradoria-Geral de Nova York sobre as Organizações Trump, baseado nas revelações de seu ex-advogado Michael Cohen. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O relatório foi entregue por Mueller na última sexta-feira (22) ao secretário de Justiça e procurador-geral dos EUA, William Barr, crítico do "Russiagate". Em uma carta enviada neste domingo (24) ao Congresso, Barr diz que o procurador especial não identificou que "a campanha de Trump ou alguém associado a ela tenha conspirado com o governo russo".
Apesar disso, o relatório reconhece que indivíduos ligados à Rússia fizeram "várias ofertas" para ajudar o republicano. O "relatório Mueller" não livra Trump da suspeita de obstrução de Justiça, embora também não o acuse. Segundo o documento, não há provas suficientes contra o presidente para denunciá-lo por esse crime.
"Nenhum conluio, nenhuma obstrução, completa e total absolvição", comemorou Trump no Twitter, afirmando ser "uma vergonha" que um presidente tenha de passar por uma situação do gênero. Para o magnata, o inquérito de Mueller foi um "golpe ilegal que fracassou".
Já a presidente da Câmara, a democrata Nancy Pelosi, e o líder do partido no Senado, Chuck Schumer, disseram que a carta de Barr "levanta muitas perguntas" e que o secretário de Justiça "não é um observador neutro". Eles pedem a divulgação do relatório na íntegra.
Os democratas apostavam na publicação do relatório para desgastar a imagem de Trump e enfraquecê-lo para as eleições presidenciais de 2020. O magnata, que usará as conclusões para reforçar a tese de "caça às bruxas", ainda pode se complicar por causa do inquérito da Procuradoria-Geral de Nova York sobre as Organizações Trump, baseado nas revelações de seu ex-advogado Michael Cohen. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.