Tailândia volta às urnas 5 anos após golpe militar
BANGKOK, 24 MAR (ANSA) - A Tailândia realizou neste domingo (24) as primeiras eleições no país desde o golpe de Estado de maio de 2014, que derrubara a primeira-ministra Yingluck Shinawatra e instalara uma junta militar no poder.
A votação é vista como uma espécie de referendo sobre o general Prayuth Chan-ocha, que está no comando do país desde agosto de 2014 e tenta permanecer no poder. Com cerca de 90% das urnas apuradas, o Palang Pracharat, partido do general, liderava com cerca de 7 milhões de votos.
Já o Pheu Thai, ligado à família Shinawatra, acumula o apoio de 6,6 milhões de eleitores. Um novo partido chamado "Futuro em Frente", bastante popular entre os jovens, tem 4,8 milhões.
As regras eleitorais, no entanto, foram moldadas para beneficiar o regime militar. A posse do futuro primeiro-ministro dependerá dos 500 deputados eleitos neste domingo e dos 250 membros do Senado, todos eles nomeados pelo Exército.
Dessa forma, Prayuth precisará de apenas 126 deputados para obter maioria no Parlamento. A eleição é o capítulo mais recente da batalha de quase duas décadas entre militares e conservadores, de um lado, e a máquina política do ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, magnata populista que está em autoexílio e é irmão de Yingluck, do outro.
No início de fevereiro, a princesa Ubolratana Mahidol chegou a anunciar sua candidatura, algo inédito na história da monarquia tailandesa, mas acabou se retirando da disputa após pressões do próprio rei Maha Vajiralongkorn e da junta militar. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A votação é vista como uma espécie de referendo sobre o general Prayuth Chan-ocha, que está no comando do país desde agosto de 2014 e tenta permanecer no poder. Com cerca de 90% das urnas apuradas, o Palang Pracharat, partido do general, liderava com cerca de 7 milhões de votos.
Já o Pheu Thai, ligado à família Shinawatra, acumula o apoio de 6,6 milhões de eleitores. Um novo partido chamado "Futuro em Frente", bastante popular entre os jovens, tem 4,8 milhões.
As regras eleitorais, no entanto, foram moldadas para beneficiar o regime militar. A posse do futuro primeiro-ministro dependerá dos 500 deputados eleitos neste domingo e dos 250 membros do Senado, todos eles nomeados pelo Exército.
Dessa forma, Prayuth precisará de apenas 126 deputados para obter maioria no Parlamento. A eleição é o capítulo mais recente da batalha de quase duas décadas entre militares e conservadores, de um lado, e a máquina política do ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, magnata populista que está em autoexílio e é irmão de Yingluck, do outro.
No início de fevereiro, a princesa Ubolratana Mahidol chegou a anunciar sua candidatura, algo inédito na história da monarquia tailandesa, mas acabou se retirando da disputa após pressões do próprio rei Maha Vajiralongkorn e da junta militar. (ANSA)
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