Oposição tailandesa cria coalizão parlamentar
BANGCOC, 27 MAR (ANSA) - A oposição da Tailândia, liderada pelo partido Puea Thai, anunciou nesta quarta-feira (27) a formação de uma coalizão parlamentar entre sete partidos, poucos dias depois de reivindicar a vitórias nas eleições legislativas do último domingo (24).
"Os partidos que estão do lado da democracia estão recebendo sinais de confiança do povo", disse Sudarat Keyuraphan, candidato a primeiro-ministro pelo Puea Thai.
O anúncio foi feito durante coletiva de imprensa conjunta entre os partidos. O milionário Thanathorn Juangroongruangkit, fundador do partido "Futuro em Frente", por sua vez, afirmou que o resultado alcançado nas eleições foi surpreendente e que a coalizão "está pronta para tentar impedir que a junta militar retenha o poder". Tanto a oposição quanto a junta militar alegam ter o direito de formar um novo governo, o que tem provocado um impasse que pode se estender por dias ou semanas de negociações. "Queremos cumprir a vontade do povo, já que temos a maioria.
Temos pelo menos 255 cadeiras, embora os números ainda não sejam oficiais", acrescentou Keyuraphan. O partido militar conta com a maioria do Senado, nomeando 250 senadores. Mas o partido Pheu Thai ganhou na Câmara dos Deputados, com 137 assentos. A formação de uma coalizão de oposição majoritária deixa o quadro político indefinido. A votação do último fim de semana foi vista como uma espécie de referendo sobre o general Prayuth Chan-ocha, que comanda o país desde agosto de 2014 e tenta permanecer no poder. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Os partidos que estão do lado da democracia estão recebendo sinais de confiança do povo", disse Sudarat Keyuraphan, candidato a primeiro-ministro pelo Puea Thai.
O anúncio foi feito durante coletiva de imprensa conjunta entre os partidos. O milionário Thanathorn Juangroongruangkit, fundador do partido "Futuro em Frente", por sua vez, afirmou que o resultado alcançado nas eleições foi surpreendente e que a coalizão "está pronta para tentar impedir que a junta militar retenha o poder". Tanto a oposição quanto a junta militar alegam ter o direito de formar um novo governo, o que tem provocado um impasse que pode se estender por dias ou semanas de negociações. "Queremos cumprir a vontade do povo, já que temos a maioria.
Temos pelo menos 255 cadeiras, embora os números ainda não sejam oficiais", acrescentou Keyuraphan. O partido militar conta com a maioria do Senado, nomeando 250 senadores. Mas o partido Pheu Thai ganhou na Câmara dos Deputados, com 137 assentos. A formação de uma coalizão de oposição majoritária deixa o quadro político indefinido. A votação do último fim de semana foi vista como uma espécie de referendo sobre o general Prayuth Chan-ocha, que comanda o país desde agosto de 2014 e tenta permanecer no poder. (ANSA)
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