Parlamento britânico rejeita alternativas ao Brexit
LONDRES, 27 MAR (ANSA) - Após ter rejeitado o acordo do Brexit em duas ocasiões, a Câmara dos Comuns do Reino Unido rechaçou nesta quarta-feira (27) oito moções com alternativas ao pacto proposto pela primeira-ministra Theresa May.
O resultado das votações evidencia que o próprio Parlamento não sabe qual caminho seguir para garantir que a iminente saída britânica do bloco aconteça de forma ordenada.
As opções negadas nesta quarta incluíam deixar a União Europeia sem acordo; ficar na união aduaneira ou no mercado comum europeu; submeter qualquer pacto de divórcio definitivo a um referendo; e cancelar o Brexit se a perspectiva de um rompimento abrupto se aproximasse.
A moção que recebeu mais apoio foi aquela que previa a manutenção de uma união aduaneira com a UE, rejeitada por um placar de 272 a 264. A proposta do referendo também teve votação apertada, com 295 a 268.
A alternativa apresentada pelo Partido Trabalhista, de manter um "alinhamento próximo" com o mercado único e proteger os direitos dos trabalhadores, foi rechaçada por um placar de 307 a 237.
O secretário do governo para o Brexit, Steven Barclay, disse que os resultados fortalecem a visão de que o acordo de May é "a melhor opção". Para tentar garantir o apoio a seu plano, a primeira-ministra prometeu renunciar caso ele seja aprovado no Parlamento.
O texto já foi rejeitado duas vezes pela Câmara dos Comuns, que nesta quarta aprovou a modificação da data do Brexit de 29 de março para 12 de abril, dando mais alguns dias de margem de manobra para o governo.
A data foi proposta pela União Europeia, de forma a dar tempo para May garantir a aprovação do tratado. Se isso acontecer, o Brexit será adiado para 22 de maio. Do contrário, 12 de abril será o último dia do Reino Unido na UE, e o rompimento abrupto pode deflagrar uma severa crise econômica e de abastecimento no país.
"Entendi que existe o desejo por uma abordagem diferente e por uma nova liderança para a segunda fase das negociações e não me oporei a isso", disse May a deputados do Partido Conservador, ainda antes das votações desta quarta.
O principal entrave no acordo é o "backstop", mecanismo que prevê fronteiras abertas entre Irlanda do Norte e República da Irlanda no caso de fracasso em futuras negociações comerciais entre Londres e Bruxelas.
"Peço a todos os presentes nessa sala que apoiem o acordo, para que possamos cumprir nosso dever histórico: realizar a decisão do povo britânico e deixar a União Europeia em uma saída linear e ordenada", concluiu May. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O resultado das votações evidencia que o próprio Parlamento não sabe qual caminho seguir para garantir que a iminente saída britânica do bloco aconteça de forma ordenada.
As opções negadas nesta quarta incluíam deixar a União Europeia sem acordo; ficar na união aduaneira ou no mercado comum europeu; submeter qualquer pacto de divórcio definitivo a um referendo; e cancelar o Brexit se a perspectiva de um rompimento abrupto se aproximasse.
A moção que recebeu mais apoio foi aquela que previa a manutenção de uma união aduaneira com a UE, rejeitada por um placar de 272 a 264. A proposta do referendo também teve votação apertada, com 295 a 268.
A alternativa apresentada pelo Partido Trabalhista, de manter um "alinhamento próximo" com o mercado único e proteger os direitos dos trabalhadores, foi rechaçada por um placar de 307 a 237.
O secretário do governo para o Brexit, Steven Barclay, disse que os resultados fortalecem a visão de que o acordo de May é "a melhor opção". Para tentar garantir o apoio a seu plano, a primeira-ministra prometeu renunciar caso ele seja aprovado no Parlamento.
O texto já foi rejeitado duas vezes pela Câmara dos Comuns, que nesta quarta aprovou a modificação da data do Brexit de 29 de março para 12 de abril, dando mais alguns dias de margem de manobra para o governo.
A data foi proposta pela União Europeia, de forma a dar tempo para May garantir a aprovação do tratado. Se isso acontecer, o Brexit será adiado para 22 de maio. Do contrário, 12 de abril será o último dia do Reino Unido na UE, e o rompimento abrupto pode deflagrar uma severa crise econômica e de abastecimento no país.
"Entendi que existe o desejo por uma abordagem diferente e por uma nova liderança para a segunda fase das negociações e não me oporei a isso", disse May a deputados do Partido Conservador, ainda antes das votações desta quarta.
O principal entrave no acordo é o "backstop", mecanismo que prevê fronteiras abertas entre Irlanda do Norte e República da Irlanda no caso de fracasso em futuras negociações comerciais entre Londres e Bruxelas.
"Peço a todos os presentes nessa sala que apoiem o acordo, para que possamos cumprir nosso dever histórico: realizar a decisão do povo britânico e deixar a União Europeia em uma saída linear e ordenada", concluiu May. (ANSA)
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