Vitória de Bergoglio em conclave foi inesperada, diz livro
SÃO PAULO, 27 MAR (ANSA) - A vitória de Jorge Bergoglio no conclave que o elegeu Papa, em 2013, foi surpreendente entre os cardeais, em uma votação que tinha como favoritos o italiano Angelo Scola, "pupilo" de Bento XVI, e o brasileiro Odilo Scherer.
É o que revela o livro "The Election of Pope Francis: An Inside Account of the Conclave That Changed History" ("A Eleição do Papa Francisco: Por Dentro do Conclave que Mudou a História", em tradução livre), escrito pelo vaticanista irlandês Gerard O'Connell e que será lançado nos EUA em 12 de abril.
Segundo uma antecipação do volume de 270 páginas, Scola recebeu 30 votos no primeiro escrutínio, e não os 40 que se esperava, enquanto Scherer ficou com apenas quatro. A surpresa foi o argentino Jorge Bergoglio, que surgiu com o apoio de 26 cardeais - seriam 27, se um deles não tivesse errado a grafia na cédula e escrito "Broglio".
O resultado, de acordo com O'Connell, mostrou que os eleitores italianos estavam divididos sobre o apoio a Scola. "Aquele primeiro voto disperso pode ter dado a impressão de grande incerteza, mas os eleitores o viram com uma luz muito diferente.
O cardeal [Oswald] Gracias, por exemplo, me disse assim: 'O Espírito Santo nos estava já guiando para uma direção em particular'", relata o jornalista.
Como nenhum dos cardeais atingira a maioria qualificada de dois terços dos votos, as cédulas foram queimadas, e a fumaça negra subiu pelos céus do Vaticano. O resultado deixou claro que a disputa se restringia a três cardeais: Scola, Bergoglio e o canadense Marc Ouellet, que teve 22 votos.
O argentino acabaria eleito na quinta votação, tornando-se o primeiro Papa latino-americano na história. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
É o que revela o livro "The Election of Pope Francis: An Inside Account of the Conclave That Changed History" ("A Eleição do Papa Francisco: Por Dentro do Conclave que Mudou a História", em tradução livre), escrito pelo vaticanista irlandês Gerard O'Connell e que será lançado nos EUA em 12 de abril.
Segundo uma antecipação do volume de 270 páginas, Scola recebeu 30 votos no primeiro escrutínio, e não os 40 que se esperava, enquanto Scherer ficou com apenas quatro. A surpresa foi o argentino Jorge Bergoglio, que surgiu com o apoio de 26 cardeais - seriam 27, se um deles não tivesse errado a grafia na cédula e escrito "Broglio".
O resultado, de acordo com O'Connell, mostrou que os eleitores italianos estavam divididos sobre o apoio a Scola. "Aquele primeiro voto disperso pode ter dado a impressão de grande incerteza, mas os eleitores o viram com uma luz muito diferente.
O cardeal [Oswald] Gracias, por exemplo, me disse assim: 'O Espírito Santo nos estava já guiando para uma direção em particular'", relata o jornalista.
Como nenhum dos cardeais atingira a maioria qualificada de dois terços dos votos, as cédulas foram queimadas, e a fumaça negra subiu pelos céus do Vaticano. O resultado deixou claro que a disputa se restringia a três cardeais: Scola, Bergoglio e o canadense Marc Ouellet, que teve 22 votos.
O argentino acabaria eleito na quinta votação, tornando-se o primeiro Papa latino-americano na história. (ANSA)
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