EUA critica adesão da Itália à 'Rota da Seda'
NOVA YORK, 28 MAR (ANSA) - O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, disse nesta quinta-feira (28) ter ficado "decepcionado" com a adesão da Itália à nova "Rota da Seda", megaprojeto chinês que prevê ao menos US$ 1 trilhão em investimentos em infraestrutura e comunicações.
Roma sofreu pressões de Washington e da União Europeia para não se juntar à iniciativa, mas acabou assinando um memorando de entendimento durante uma visita do presidente da China, Xi Jinping, na semana passada.
O acordo prevê investimentos do gigante asiático nos portos de Trieste, nordeste da Itália, e Gênova, no noroeste, e incentivos para a entrada de produtos italianos no mercado chinês. "Fico decepcionado toda vez que um país se compromete com interações comerciais com a China que não são claras", declarou Pompeo.
Em visita a Washington, o ministro do Desenvolvimento Econômico e vice-premier da Itália, Luigi Di Maio, principal incentivador da parceria com a China, garantiu que a aliança com os EUA "continua sólida". Segundo ele, o acordo com Pequim diz respeito apenas ao âmbito comercial e não deve ser encarado como uma "aliança geopolítica".
A Itália é o primeiro país do G7 a aderir à "Belt and Road Initiative" (BRI), nome oficial da nova Rota da Seda, que é vista como um instrumento de soft power da China para fazer frente à hegemonia dos Estados Unidos. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Roma sofreu pressões de Washington e da União Europeia para não se juntar à iniciativa, mas acabou assinando um memorando de entendimento durante uma visita do presidente da China, Xi Jinping, na semana passada.
O acordo prevê investimentos do gigante asiático nos portos de Trieste, nordeste da Itália, e Gênova, no noroeste, e incentivos para a entrada de produtos italianos no mercado chinês. "Fico decepcionado toda vez que um país se compromete com interações comerciais com a China que não são claras", declarou Pompeo.
Em visita a Washington, o ministro do Desenvolvimento Econômico e vice-premier da Itália, Luigi Di Maio, principal incentivador da parceria com a China, garantiu que a aliança com os EUA "continua sólida". Segundo ele, o acordo com Pequim diz respeito apenas ao âmbito comercial e não deve ser encarado como uma "aliança geopolítica".
A Itália é o primeiro país do G7 a aderir à "Belt and Road Initiative" (BRI), nome oficial da nova Rota da Seda, que é vista como um instrumento de soft power da China para fazer frente à hegemonia dos Estados Unidos. (ANSA)
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