Guaidó e EUA reagem a interdição imposta pelo governo Maduro
ROMA, 28 MAR (ANSA) - O autoproclamado presidente da Venezuela, Juan Guaidó, reagiu à decisão do regime Maduro de interditá-lo de cargos públicos por 15 anos.
"É preciso ser muito miserável para tirar não sei de onde um personagem designado por uma instituição inexistente", disse o opositor, em referência ao "controlador-geral" venezuelano, Elvis Amoroso, nomeado pela Assembleia Constituinte.
O Departamento de Estado dos EUA, por sua vez, chamou de "ridícula" a decisão do regime Maduro de interditar Guaidó. Já o Grupo de Contato Internacional sobre a Venezuela, que reúne a União Europeia, oito de seus Estados-membros (Alemanha, Espanha, França, Holanda, Itália, Portugal, Suécia e Reino Unido) e quatro nações da América Latina (Bolívia, Costa Rica, Equador e Uruguai), condenou a medida contra Guaidó.
"Tal decisão política, ignorando o processo justo, é a enésima demonstração da natureza arbitrária dos procedimentos judiciários no país", disse a alta representante da UE para Política Externa, Federica Mogherini, ao fim de uma reunião do grupo em Quito.
O representante italiano no encontro, Ricardo Merlo, subsecretário das Relações Exteriores, cobrou a "libertação de presos políticos" e ressaltou que apenas a "convocação imediata de eleições presidenciais livres pode solucionar a crise venezuelana". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"É preciso ser muito miserável para tirar não sei de onde um personagem designado por uma instituição inexistente", disse o opositor, em referência ao "controlador-geral" venezuelano, Elvis Amoroso, nomeado pela Assembleia Constituinte.
O Departamento de Estado dos EUA, por sua vez, chamou de "ridícula" a decisão do regime Maduro de interditar Guaidó. Já o Grupo de Contato Internacional sobre a Venezuela, que reúne a União Europeia, oito de seus Estados-membros (Alemanha, Espanha, França, Holanda, Itália, Portugal, Suécia e Reino Unido) e quatro nações da América Latina (Bolívia, Costa Rica, Equador e Uruguai), condenou a medida contra Guaidó.
"Tal decisão política, ignorando o processo justo, é a enésima demonstração da natureza arbitrária dos procedimentos judiciários no país", disse a alta representante da UE para Política Externa, Federica Mogherini, ao fim de uma reunião do grupo em Quito.
O representante italiano no encontro, Ricardo Merlo, subsecretário das Relações Exteriores, cobrou a "libertação de presos políticos" e ressaltou que apenas a "convocação imediata de eleições presidenciais livres pode solucionar a crise venezuelana". (ANSA)
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