Eslováquia elege primeira presidente mulher da sua história
SÃO PAULO, 31 MAR (ANSA) - A advogada de direitos humanos, anti-corrupção e pró-União Europeia Zuzana Caputová, de 45 anos, é a nova presidente da Eslováquia. Ela venceu o segundo turno das eleições locais, disputado ontem (30). Com a vitória, ela será a primeira presidente mulher da história do país. Caputová superou o vice-presidente Maros Sefcovic, obtendo 58,3% dos votos contra 41,7% do adversário. O oponente ocupava o cargo de comissário da União Europeia para a Saúde.
Após a divulgação do resultado, agradeceu pela votação não somente em eslovaco, mas em línguas de minorias, como o húngaro e o romani.
O gesto simbólico é exemplo da campanha da nova presidente, marcada pela defesa da diversidade e contra discurso de ódio. No agradecimento, Caputová destacou ter chegado ao resultado sem golpes baixos verbais, agressões e uma retórica populista.
Caputova ficou famosa na Eslováquia por protestar durante 14 anos contra a instalação de um aterro sanitário nos arredores da capital, Bratislava. Em 2016, ela venceu o Prêmio Goldman - uma espécie de Nobel para defensores do meio-ambiente - pelos esforços para impedir a construção do aterro.
O candidato derrotado, Maros Sefcovic, telefonou para a vencedora pouco depois da divulgação dos resultados. "Salientei que, apesar de uma campanha eleitoral muito acirrada, há momentos em que a Eslováquia exige unificação", afirmou o derrotado, em entrevista ao jornal "Dennik N". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Após a divulgação do resultado, agradeceu pela votação não somente em eslovaco, mas em línguas de minorias, como o húngaro e o romani.
O gesto simbólico é exemplo da campanha da nova presidente, marcada pela defesa da diversidade e contra discurso de ódio. No agradecimento, Caputová destacou ter chegado ao resultado sem golpes baixos verbais, agressões e uma retórica populista.
Caputova ficou famosa na Eslováquia por protestar durante 14 anos contra a instalação de um aterro sanitário nos arredores da capital, Bratislava. Em 2016, ela venceu o Prêmio Goldman - uma espécie de Nobel para defensores do meio-ambiente - pelos esforços para impedir a construção do aterro.
O candidato derrotado, Maros Sefcovic, telefonou para a vencedora pouco depois da divulgação dos resultados. "Salientei que, apesar de uma campanha eleitoral muito acirrada, há momentos em que a Eslováquia exige unificação", afirmou o derrotado, em entrevista ao jornal "Dennik N". (ANSA)
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