'Eu amo Israel', diz Bolsonaro ao desembarcar
SÃO PAULO, 31 MAR (ANSA) - O presidente Jair Bolsonaro chegou na madrugada de hoje (31) a Israel para uma viagem oficial de quatro dias. Ele foi recebido pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu (que raramente se desloca para receber chefes estrangeiros) no aeroporto internacional de Tel Aviv, sob chuva intensa. Na cerimônia de boas-vindas, que durou cerca de 15 minutos, Bolsonaro afirmou que seu objetivo em Israel é discutir parcerias em diversas áreas. O brasileiro, porém, evitou tocar em assuntos polêmico cmo a transferência da embaixada de Tel Aviv para Jerusalém.
"Eu amo Israel", disse Bolsonaro, em hebraico, ao lado de Netanyahu. Porém, o brasilerio cometeu um erro. Ao invés de repetir "Ani ohev Israel" (Eu amo Israel), ele disse "Ana ohev Israel", sendo que "Ana" significa "eu" em árabe, e não em hebraico.
Foi a 5ª vez que o premier israelense recebeu no aeroporto um político estrangeiro. Antes de Bolsonaro, isso aconteceu apenas com os norte-americanos Barack Obama e Donald Trump, com o indiano Narendra Modi e com o papa Bento XVI.
Além de agradeer a ajuda israelense em Brumadinho, Bolsonaro disse que "o ministro de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, voltou de Israel entusiasmado com as possibilidades de acordos e parcerias. A cooperação nas áreas de segurança e defesa interessa muito ao Brasil".
Ele se referiu à missão da equipe do Ministério da Ciência e Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) ao país, em janeiro. O grupo, comandado pelo titular da pasta, Marcos Pontes, realizou reuniões e conheceu projetos em inovações como reuso e dessalinização de água.
Antes da partida para Israel, Bolsonaro adiantou que esse é um dos focos no debate das possíveis parcerias, bem como técnicas de agricultura e irrigação adotadas lá. A intenção, acrescentou o presidente, é estabelecer programas de cooperação que permitam a ida de estudantes brasileiros para capacitação nessas áreas de conhecimento. "Juntas, nossas nações podem alcançar grandes feitos. Temos que explorar esse potencial e é isso que queremos fazer nessa visita", afirmou.
Na cerimônia de recepção hoje, o mandatário brasileiro afirmou que os dois governos pretendem "aproximar nossos povos, nossos militares, nossos estudantes, nossos empresários e nossos turistas".
Na agenda, está prevista ainda hoje uma reunião ampliada com o primeiro-ministro Netanyahu e assinatura de acordos e parcerias.
Segundo o Palácio do Planalto, os acordos de cooperação devem englobar áreas como defesa, serviços aéreos, saúde e ciência e tecnologia.
Amanhã (1º), Bolsonaro vai condecorar a equipe de israelenses que auxiliou nas buscas em Bumadinho (MG) e irá visitar a Unidade de Contra-Terrorismo da polícia daquele país.
Na terça-feira (2), o presidente recebe CEOs de empresas israelenses e brasileiras que atuam no país e participará de encontro empresarial. Bolsonaro deve retornar ao Brasil na quarta-feira (3).
Bolsonaro está acompanhado por uma comitiva formada pelos ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Bento Costa Lima (Minas e Energia), Marcos Pontes (Ciência, Tecnologia, Informação e Comunicações), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), além do tenente-brigadeiro do ar Raul Botelho, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, e do secretário da Pesca, Jorge Seif. O grupo ainda inclui os senadores Chico Rodrigues (DEM-RR), Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e Soraya Thronicke (PSL-MS) e a deputada federal Bia Kicis (PSL-DF).
(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Eu amo Israel", disse Bolsonaro, em hebraico, ao lado de Netanyahu. Porém, o brasilerio cometeu um erro. Ao invés de repetir "Ani ohev Israel" (Eu amo Israel), ele disse "Ana ohev Israel", sendo que "Ana" significa "eu" em árabe, e não em hebraico.
Foi a 5ª vez que o premier israelense recebeu no aeroporto um político estrangeiro. Antes de Bolsonaro, isso aconteceu apenas com os norte-americanos Barack Obama e Donald Trump, com o indiano Narendra Modi e com o papa Bento XVI.
Além de agradeer a ajuda israelense em Brumadinho, Bolsonaro disse que "o ministro de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, voltou de Israel entusiasmado com as possibilidades de acordos e parcerias. A cooperação nas áreas de segurança e defesa interessa muito ao Brasil".
Ele se referiu à missão da equipe do Ministério da Ciência e Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) ao país, em janeiro. O grupo, comandado pelo titular da pasta, Marcos Pontes, realizou reuniões e conheceu projetos em inovações como reuso e dessalinização de água.
Antes da partida para Israel, Bolsonaro adiantou que esse é um dos focos no debate das possíveis parcerias, bem como técnicas de agricultura e irrigação adotadas lá. A intenção, acrescentou o presidente, é estabelecer programas de cooperação que permitam a ida de estudantes brasileiros para capacitação nessas áreas de conhecimento. "Juntas, nossas nações podem alcançar grandes feitos. Temos que explorar esse potencial e é isso que queremos fazer nessa visita", afirmou.
Na cerimônia de recepção hoje, o mandatário brasileiro afirmou que os dois governos pretendem "aproximar nossos povos, nossos militares, nossos estudantes, nossos empresários e nossos turistas".
Na agenda, está prevista ainda hoje uma reunião ampliada com o primeiro-ministro Netanyahu e assinatura de acordos e parcerias.
Segundo o Palácio do Planalto, os acordos de cooperação devem englobar áreas como defesa, serviços aéreos, saúde e ciência e tecnologia.
Amanhã (1º), Bolsonaro vai condecorar a equipe de israelenses que auxiliou nas buscas em Bumadinho (MG) e irá visitar a Unidade de Contra-Terrorismo da polícia daquele país.
Na terça-feira (2), o presidente recebe CEOs de empresas israelenses e brasileiras que atuam no país e participará de encontro empresarial. Bolsonaro deve retornar ao Brasil na quarta-feira (3).
Bolsonaro está acompanhado por uma comitiva formada pelos ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Bento Costa Lima (Minas e Energia), Marcos Pontes (Ciência, Tecnologia, Informação e Comunicações), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), além do tenente-brigadeiro do ar Raul Botelho, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, e do secretário da Pesca, Jorge Seif. O grupo ainda inclui os senadores Chico Rodrigues (DEM-RR), Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e Soraya Thronicke (PSL-MS) e a deputada federal Bia Kicis (PSL-DF).
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