Julgamento de Cristina Kirchner será retomado em 27 de maio
BUENOS AIRES, 21 MAI (ANSA) - O julgamento por suposta corrupção contra a ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner teve sua primeira audiência nesta terça-feira (21), em meio a uma turbulenta campanha eleitoral no país. A atual senadora da coligação Unidade Cidadã e candidata a vice-presidente na chapa de Alberto Fernández é acusada de ter liderado um esquema criminoso para beneficiar o empresário Lázaro Báez, amigo da família Kirchner, em contratos para obras públicas.
A ex-mandatária chegou ao tribunal por volta de meio-dia, acompanhada de seu advogado, Carlos Beraldi. A leitura da causa começou às 12h28 e durou quase três horas. Às 15h, a corte suspendeu o julgamento até a próxima segunda-feira (27).
O tribunal é formado pelos juízes Jorge Gorini, Rodrigo Giménez Uriburu e Andrés Basso. Os promotores do caso, Gerardo Pollicita e Ignacio Mahiques, acusam a ex-presidente de ser "chefe de uma associação ilícita" criada após a posse de seu falecido marido, Néstor Kirchner, para "subtrair fundos públicos em benefício de Lázaro Báez".
A senadora acompanhou a leitura das acusações enquanto dialogava com seu advogado e olhava seu celular. "Em algumas horas, começará um julgamento no qual eu jamais deveria ser citada", escreveu Kirchner no Twitter, antes de chegar no tribunal.
"Trata-se de um novo ato de perseguição com um único objetivo: colocar uma ex-presidente de oposição no banco dos réus em plena campanha presidencial", acrescentou a ex-mandatária, que abdicou da candidatura à sucessão de Mauricio Macri. Ela será vice na chapa de Alberto Fernández, seu ex-chefe de Gabinete.
Mesmo se for condenada, Kirchner dificilmente será presa, ao menos até 2021, quando termina seu mandato de senadora, o que lhe garante imunidade parlamentar. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A ex-mandatária chegou ao tribunal por volta de meio-dia, acompanhada de seu advogado, Carlos Beraldi. A leitura da causa começou às 12h28 e durou quase três horas. Às 15h, a corte suspendeu o julgamento até a próxima segunda-feira (27).
O tribunal é formado pelos juízes Jorge Gorini, Rodrigo Giménez Uriburu e Andrés Basso. Os promotores do caso, Gerardo Pollicita e Ignacio Mahiques, acusam a ex-presidente de ser "chefe de uma associação ilícita" criada após a posse de seu falecido marido, Néstor Kirchner, para "subtrair fundos públicos em benefício de Lázaro Báez".
A senadora acompanhou a leitura das acusações enquanto dialogava com seu advogado e olhava seu celular. "Em algumas horas, começará um julgamento no qual eu jamais deveria ser citada", escreveu Kirchner no Twitter, antes de chegar no tribunal.
"Trata-se de um novo ato de perseguição com um único objetivo: colocar uma ex-presidente de oposição no banco dos réus em plena campanha presidencial", acrescentou a ex-mandatária, que abdicou da candidatura à sucessão de Mauricio Macri. Ela será vice na chapa de Alberto Fernández, seu ex-chefe de Gabinete.
Mesmo se for condenada, Kirchner dificilmente será presa, ao menos até 2021, quando termina seu mandato de senadora, o que lhe garante imunidade parlamentar. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.