Itália proíbe comercialização de 'maconha light'
ROMA, 30 MAI (ANSA) - O Tribunal de Cassação da Itália decidiu nesta quinta-feira (30) proibir a comercialização de "maconha light", usada como base para fabricação de alimentos, cosméticos, materiais de engenharia e matérias-primas biodegradáveis. A "Cannabis light" conta com substância psicoativa THC, a qual modifica a atividade cerebral humana, mas em um índice abaixo do limite de 0,6% imposto por lei. O produto era permitido na Itália desde janeiro de 2017, o que chegou a dar impulso à abertura de lojas de produtos derivados da cannabis por todo o país. A nova medida especifica que a venda de produtos que contêm ou são constituídos da inflorescência de cânhamo, em particular óleos e resinas, não se enquadra no âmbito da aplicação da Lei 242 de 2016, que qualifica o cultivo de cânhamo apenas para fins medicinais.
O cânhamo é uma planta da mesma espécie que a maconha e cujas sementes, fibras e caules podem ser usados para a fabricação de diversos produtos. No entanto, segundo a decisão, biscoitos ou doces derivados da erva ainda poderão ser comercializados.
No ano passado, o Conselho Superior de Saúde (CSS) da Itália considerou que o nível de THC descrito na lei - entre 0,2% e 0,6% - "não é insignificante", e efeitos colaterais podem surgir caso a substância seja ingerida ou haja aumento da dose.
Portanto, "a periculosidade da 'maconha light' não pode ser excluída".
A nova medida segue a recente batalha contra a planta iniciada pelo ministro do Interior e vice-premier da Itália, Matteo Salvini, que chegou a fechar estabelecimentos do tipo, os quais definiu como "pontos turísticos da maconha". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O cânhamo é uma planta da mesma espécie que a maconha e cujas sementes, fibras e caules podem ser usados para a fabricação de diversos produtos. No entanto, segundo a decisão, biscoitos ou doces derivados da erva ainda poderão ser comercializados.
No ano passado, o Conselho Superior de Saúde (CSS) da Itália considerou que o nível de THC descrito na lei - entre 0,2% e 0,6% - "não é insignificante", e efeitos colaterais podem surgir caso a substância seja ingerida ou haja aumento da dose.
Portanto, "a periculosidade da 'maconha light' não pode ser excluída".
A nova medida segue a recente batalha contra a planta iniciada pelo ministro do Interior e vice-premier da Itália, Matteo Salvini, que chegou a fechar estabelecimentos do tipo, os quais definiu como "pontos turísticos da maconha". (ANSA)
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