Julgamento sobre extradição de Assange fica para 2020
LONDRES, 14 JUN (ANSA) - A Corte de Magistrados de Westminster, em Londres, fixou para 25 de fevereiro de 2020 o início do julgamento que decidirá sobre a extradição do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, para os Estados Unidos.
O governo britânico já deu parecer favorável à expulsão do australiano, mas a decisão final cabe à Justiça. A juíza Emma Arbuthnot agendou cinco audiências a partir de 25 de fevereiro, mas o processo deve se arrastar por alguns meses, já que ainda caberá recurso.
Ameaçado de pegar até 175 anos de prisão nos EUA, Assange compareceu à Corte de Westminster nesta sexta-feira (14) e ironizou sua situação. "Estão em jogo 175 anos da minha vida", disse o fundador do WikiLeaks, que tem 47 anos de idade.
Assange foi denunciado pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos por "conspirar" com a ex-analista militar Chelsea Manning e por receber e publicar informações confidenciais.
De acordo com os procuradores, Assange agiu ao lado de Manning para obter arquivos secretos, incluindo documentos diplomáticos e relatórios sobre as guerras no Iraque e no Afeganistão.
Segundo o advogado de defesa Mark Summers, as denúncias são um "ultrajante ataque frontal ao direito de informação". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O governo britânico já deu parecer favorável à expulsão do australiano, mas a decisão final cabe à Justiça. A juíza Emma Arbuthnot agendou cinco audiências a partir de 25 de fevereiro, mas o processo deve se arrastar por alguns meses, já que ainda caberá recurso.
Ameaçado de pegar até 175 anos de prisão nos EUA, Assange compareceu à Corte de Westminster nesta sexta-feira (14) e ironizou sua situação. "Estão em jogo 175 anos da minha vida", disse o fundador do WikiLeaks, que tem 47 anos de idade.
Assange foi denunciado pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos por "conspirar" com a ex-analista militar Chelsea Manning e por receber e publicar informações confidenciais.
De acordo com os procuradores, Assange agiu ao lado de Manning para obter arquivos secretos, incluindo documentos diplomáticos e relatórios sobre as guerras no Iraque e no Afeganistão.
Segundo o advogado de defesa Mark Summers, as denúncias são um "ultrajante ataque frontal ao direito de informação". (ANSA)
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