Esposa de Netanyahu admite uso indevido de verba pública
TEL AVIV, 17 JUN (ANSA) - A Justiça israelense condenou a esposa do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, Sara Netanyahu, ao pagamento de uma multa e indenização de cerca de US$15 mil, após ela admitir ter usado indevidamente dinheiro público.
O pagamento da quantia foi ordenado neste domingo (17) em um tribunal de Jerusalém, depois que Sara fechou um acordo judicial quatro dias antes. No total, ela terá que pagar uma indenização ao Estado de US$12.490 e uma multa de US$2.777.
No ano passado, Sara foi formalmente acusada de abuso de poder e fraude por organizar "jantares privados" que custaram dezenas de milhares de dólares ao Estado. Tais eventos teriam ocorrido entre 2010 e 2013, na residência oficial do premier em Jerusalém. Além disso, ela foi denunciada por quebra de confiança e de "conspirar" com um alto funcionário para esconder o fato de que as refeições não deveriam ser reembolsadas. De acordo com a acusação, foram gastos 360 mil shekels (cerca de US$ 100 mil). O valor foi pago exclusivamente com dinheiro público sob a alegação de que não havia cozinheiro na residência oficial de Netanyahu. Durante o julgamento, Sara se apresentou como vítima e negou as acusações. No entanto, ela admitiu ter usado indevidamente 175 mil shekels (cerca de US$ 49 mil). Apesar da infração, a mulher garantiu uma redução de sua pena, que poderia ser de até cinco anos de prisão. Além disso, os advogados de defesa da esposa do premier israelense conseguiram anular a denúncia de fraude. Essa não é a primeira vez que Sara tem problemas judiciais. Em 2016, um tribunal condenou ela a pagar uma indenização de US$ 47 mil a um ex-mordomo por danos morais. A primeira-dama também será julgada por assédio moral contra uma ex-empregada doméstica. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O pagamento da quantia foi ordenado neste domingo (17) em um tribunal de Jerusalém, depois que Sara fechou um acordo judicial quatro dias antes. No total, ela terá que pagar uma indenização ao Estado de US$12.490 e uma multa de US$2.777.
No ano passado, Sara foi formalmente acusada de abuso de poder e fraude por organizar "jantares privados" que custaram dezenas de milhares de dólares ao Estado. Tais eventos teriam ocorrido entre 2010 e 2013, na residência oficial do premier em Jerusalém. Além disso, ela foi denunciada por quebra de confiança e de "conspirar" com um alto funcionário para esconder o fato de que as refeições não deveriam ser reembolsadas. De acordo com a acusação, foram gastos 360 mil shekels (cerca de US$ 100 mil). O valor foi pago exclusivamente com dinheiro público sob a alegação de que não havia cozinheiro na residência oficial de Netanyahu. Durante o julgamento, Sara se apresentou como vítima e negou as acusações. No entanto, ela admitiu ter usado indevidamente 175 mil shekels (cerca de US$ 49 mil). Apesar da infração, a mulher garantiu uma redução de sua pena, que poderia ser de até cinco anos de prisão. Além disso, os advogados de defesa da esposa do premier israelense conseguiram anular a denúncia de fraude. Essa não é a primeira vez que Sara tem problemas judiciais. Em 2016, um tribunal condenou ela a pagar uma indenização de US$ 47 mil a um ex-mordomo por danos morais. A primeira-dama também será julgada por assédio moral contra uma ex-empregada doméstica. (ANSA)
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