Irã superará limite de urânio enriquecido em 10 dias
ISTAMBUL, 17 JUN (ANSA) - O governo do Irã anunciou nesta segunda-feira (17) que dentro de 10 dias superará o limite de reservas de urânio com baixo enriquecimento fixado pelo acordo nuclear de 2015.
O anúncio foi feito pela Agência Iraniana de Energia Atômica, um mês depois de Teerã ter suspendido algumas obrigações do pacto firmado com Alemanha, China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia.
As regras suspensas dizem respeito ao limite de armazenamento de urânio enriquecido e água pesada, elementos essenciais para a produção nuclear. O excesso desses itens era exportado, mas essa atividade foi inviabilizada pelo restabelecimento de sanções pelos EUA.
Em maio passado, Teerã já havia quadruplicado sua produção de urânio de baixo enriquecimento (até 3,67%) - o acordo de 2015 limita em 202,8 quilos o estoque desse material no Irã, além de 130 toneladas de água pesada.
O país também fala em aumentar o enriquecimento de urânio para até 20% para fins de "pesquisa científica". Objetivo do Irã é pressionar as potências mundiais a renegociarem o acordo, rompido pelos Estados Unidos há pouco mais de um ano.
"A União Europeia tem prazo limitado para cumprir suas obrigações no quadro do acordo nuclear, e é melhor que assuma sua responsabilidade, ou o compromisso terminará", disse o presidente Hassan Rohani, após uma reunião com o embaixador francês Philippe Thiébaud.
Já o chefe do Estado Maior das Forças Armadas, general Mohammad Bagheri, ameaçou bloquear a exportação de petróleo do Golfo Pérsico, região palco de tensões nas últimas semanas por causa de explosões suspeitas em petroleiros.
Segundo a imprensa americana, o presidente dos EUA, Donald Trump, estuda reforçar as tropas do país no Oriente Médio por causa da tensão com o Irã. O Reino Unido, por sua vez, afirmou estar disposto a examinar "todas as opções" caso Teerã abandone o acordo nuclear. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O anúncio foi feito pela Agência Iraniana de Energia Atômica, um mês depois de Teerã ter suspendido algumas obrigações do pacto firmado com Alemanha, China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia.
As regras suspensas dizem respeito ao limite de armazenamento de urânio enriquecido e água pesada, elementos essenciais para a produção nuclear. O excesso desses itens era exportado, mas essa atividade foi inviabilizada pelo restabelecimento de sanções pelos EUA.
Em maio passado, Teerã já havia quadruplicado sua produção de urânio de baixo enriquecimento (até 3,67%) - o acordo de 2015 limita em 202,8 quilos o estoque desse material no Irã, além de 130 toneladas de água pesada.
O país também fala em aumentar o enriquecimento de urânio para até 20% para fins de "pesquisa científica". Objetivo do Irã é pressionar as potências mundiais a renegociarem o acordo, rompido pelos Estados Unidos há pouco mais de um ano.
"A União Europeia tem prazo limitado para cumprir suas obrigações no quadro do acordo nuclear, e é melhor que assuma sua responsabilidade, ou o compromisso terminará", disse o presidente Hassan Rohani, após uma reunião com o embaixador francês Philippe Thiébaud.
Já o chefe do Estado Maior das Forças Armadas, general Mohammad Bagheri, ameaçou bloquear a exportação de petróleo do Golfo Pérsico, região palco de tensões nas últimas semanas por causa de explosões suspeitas em petroleiros.
Segundo a imprensa americana, o presidente dos EUA, Donald Trump, estuda reforçar as tropas do país no Oriente Médio por causa da tensão com o Irã. O Reino Unido, por sua vez, afirmou estar disposto a examinar "todas as opções" caso Teerã abandone o acordo nuclear. (ANSA)
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