Ex-presidente Nicolas Sarkozy será processado na França
PARIS, 19 JUN (ANSA) - O ex-presidente da França Nicolas Sarkozy será processado por corrupção e tráfico de influência, após a Justiça ter negado o último recurso da defesa para tentar evitar o julgamento.
O antigo mandatário é acusado de ter tentado obter, em 2014, de forma ilegal, informações secretas com Gilbert Azibert, na época procurador na Corte de Cassação, relacionadas às eleições de 2007.
O advogado de Sarkozy, Thierry Herzog, teria oferecido um cargo a Azibert em troca de dados sobre um inquérito contra o ex-presidente. A investigação apurava se Sarkozy havia recebido doações ilegais da herdeira da L'Oréal, Liliane Bettencourt, para financiar sua campanha eleitoral.
O caso foi aberto quando os investigadores realizaram interceptações telefônicas para apurar outro inquérito de financiamento de campanha, este envolvendo o ex-líder líbio Muammar Kadafi.
Essa será a primeira vez na Quinta República da França, em vigor desde 1958, que um ex-presidente é processado por corrupção.
Herzog e Azibert, por sua vez, também serão julgados por violação de segredo profissional. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O antigo mandatário é acusado de ter tentado obter, em 2014, de forma ilegal, informações secretas com Gilbert Azibert, na época procurador na Corte de Cassação, relacionadas às eleições de 2007.
O advogado de Sarkozy, Thierry Herzog, teria oferecido um cargo a Azibert em troca de dados sobre um inquérito contra o ex-presidente. A investigação apurava se Sarkozy havia recebido doações ilegais da herdeira da L'Oréal, Liliane Bettencourt, para financiar sua campanha eleitoral.
O caso foi aberto quando os investigadores realizaram interceptações telefônicas para apurar outro inquérito de financiamento de campanha, este envolvendo o ex-líder líbio Muammar Kadafi.
Essa será a primeira vez na Quinta República da França, em vigor desde 1958, que um ex-presidente é processado por corrupção.
Herzog e Azibert, por sua vez, também serão julgados por violação de segredo profissional. (ANSA)
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