Imigrantes protestam contra exploração do trabalha na Itália
BARI, 16 JUL (ANSA) - Um grupo de imigrantes trabalhadores braçais ocupou simbolicamente a Basílica de San Nicola, em Bari, na Puglia, nesta terça-feira (16), em protesto contra a exploração e o que chamam de "indiferença" das autoridades italianas.
"É uma luta contra a indiferença da região da Puglia e da coalizão de governo Liga Norte-Movimento 5 Estrelas (M5S) que tenta transformar uma questão social em uma questão de segurança pública", disse uma nota do sindicato Coordenação dos Trabalhadores Agrícolas e União Sindical de Base (USB), de Foggia.
O grupo tomou a mais importante igreja de Bari, que carrega valor cultural e histórico para a Itália, portando cartazes de protesto, com os dizeres "existe ainda lei trabalhista na Itália?". Os manifestantes, cerca de 60 pessoas, eram da província de Foggia e do subúrbio de Borgo Mezzanone. Os manifestantes exigiram uma reunião com o arcebispo local, Francesco Cacucci, para pedir que a Igreja Católica ajude a mediar o diálogo com as autoridades italianas e os trabalhadores, os quais atuam em áreas rurais. "Entramos na Basílica de San Nicola com um grupo de trabalhadores explorados e obrigados a viver em condições desumanas nas áreas rurais de Foggia e Borgo Mezzanone", disse um sindicalista. "O papa Francisco diz que o trabalho confere dignidade ao homem, mas esse trabalho priva esses homens de dignidade e de direitos", ressaltou.
O protesto registrou um momento de tensão quando agentes da polícia chegaram à igreja e pediram que os manifestantes largassem os cartazes. Mas, no fim, não houve confronto. "Falarei com o governador da região da Puglia, Michele Emiliano, e envolverei os outros bispos da Puglia. Depois, ouvirei o papa Francisco", prometeu Cacucci. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"É uma luta contra a indiferença da região da Puglia e da coalizão de governo Liga Norte-Movimento 5 Estrelas (M5S) que tenta transformar uma questão social em uma questão de segurança pública", disse uma nota do sindicato Coordenação dos Trabalhadores Agrícolas e União Sindical de Base (USB), de Foggia.
O grupo tomou a mais importante igreja de Bari, que carrega valor cultural e histórico para a Itália, portando cartazes de protesto, com os dizeres "existe ainda lei trabalhista na Itália?". Os manifestantes, cerca de 60 pessoas, eram da província de Foggia e do subúrbio de Borgo Mezzanone. Os manifestantes exigiram uma reunião com o arcebispo local, Francesco Cacucci, para pedir que a Igreja Católica ajude a mediar o diálogo com as autoridades italianas e os trabalhadores, os quais atuam em áreas rurais. "Entramos na Basílica de San Nicola com um grupo de trabalhadores explorados e obrigados a viver em condições desumanas nas áreas rurais de Foggia e Borgo Mezzanone", disse um sindicalista. "O papa Francisco diz que o trabalho confere dignidade ao homem, mas esse trabalho priva esses homens de dignidade e de direitos", ressaltou.
O protesto registrou um momento de tensão quando agentes da polícia chegaram à igreja e pediram que os manifestantes largassem os cartazes. Mas, no fim, não houve confronto. "Falarei com o governador da região da Puglia, Michele Emiliano, e envolverei os outros bispos da Puglia. Depois, ouvirei o papa Francisco", prometeu Cacucci. (ANSA)
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