Papa ligou para mãe de Vincent Lambert antes de sua morte
CIDADE DO VATICANO, 19 JUL (ANSA) - O papa Francisco conversou por telefone com a mãe de Vincent Lambert, francês que morreu após passar mais de 10 anos em estado vegetativo, pouco antes do falecimento.
A informação foi confirmada nesta sexta-feira (19) pelo diretor interino da Sala de Imprensa do Vaticano, Alessandro Gisotti.
Segundo ele, o telefonema foi feito em 11 de julho, dia da morte de Lambert, para o Papa expressar "proximidade" à família.
Vítima de um acidente de trânsito em 2008, o francês era tetraplégico e era mantido vivo por aparelhos que garantiam sua nutrição e hidratação. Após uma longa batalha judicial, a esposa de Lambert, Rachel, teve autorização para pedir o desligamento das máquinas, apesar da contrariedade dos pais, católicos fervorosos.
Os aparelhos foram desconectados em 2 de julho, e o francês morreria nove dias depois. Seu caso se tornou símbolo do debate sobre o direito a uma morte digna na França, onde a eutanásia é ilegal, mas não a suspensão de tratamentos paliativos.
Ao longo dos últimos meses, o papa Francisco fez diversos apelos em defesa da vida. Em muitas vezes, suas declarações não citavam Lambert nominalmente, mas coincidiam com reviravoltas judiciais envolvendo o caso.
Em 10 de julho, um dia antes da morte do francês, as contas do Pontífice no Twitter pediram orações pelos "doentes que são abandonados e deixados para morrer". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A informação foi confirmada nesta sexta-feira (19) pelo diretor interino da Sala de Imprensa do Vaticano, Alessandro Gisotti.
Segundo ele, o telefonema foi feito em 11 de julho, dia da morte de Lambert, para o Papa expressar "proximidade" à família.
Vítima de um acidente de trânsito em 2008, o francês era tetraplégico e era mantido vivo por aparelhos que garantiam sua nutrição e hidratação. Após uma longa batalha judicial, a esposa de Lambert, Rachel, teve autorização para pedir o desligamento das máquinas, apesar da contrariedade dos pais, católicos fervorosos.
Os aparelhos foram desconectados em 2 de julho, e o francês morreria nove dias depois. Seu caso se tornou símbolo do debate sobre o direito a uma morte digna na França, onde a eutanásia é ilegal, mas não a suspensão de tratamentos paliativos.
Ao longo dos últimos meses, o papa Francisco fez diversos apelos em defesa da vida. Em muitas vezes, suas declarações não citavam Lambert nominalmente, mas coincidiam com reviravoltas judiciais envolvendo o caso.
Em 10 de julho, um dia antes da morte do francês, as contas do Pontífice no Twitter pediram orações pelos "doentes que são abandonados e deixados para morrer". (ANSA)
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