Juiz ordena apreensão de celulares de autoridades de P. Rico
SAN JUAN, 23 JUL (ANSA) - A Justiça de Porto Rico determinou a apreensão dos celulares de membros da administração local envolvidos em um escândalo que ameaça o futuro do governador do território, Ricardo Rosselló, no cargo.
Um dos mandados, segundo a agência Associated Press, diz que integrantes do governo usaram o aplicativo Telegram para transmitir "informações oficiais e confidenciais para cidadãos privados", em uma potencial violação das leis de ética.
O porta-voz do Departamento de Justiça de Porto Rico, Kelvin Carrasco, não confirmou se Rosselló teve seu celular apreendido.
O governador virou alvo de protestos após o vazamento de mensagens no Telegram nas quais ele ataca políticos e artistas e faz comentários homofóbicos.
Além disso, o governador e os outros 11 participantes do chat falam sobre contratos públicos, insultam mulheres e zombam de vítimas do furacão Maria, que atingiu Porto Rico em setembro de 2017.
Ao longo da última semana, multidões tomaram as ruas do território para pedir a renúncia de Rosselló, que já anunciou que não tentará a reeleição. "As pessoas estão falando, e eu tenho de ouvir", disse o governador nesta terça-feira (23), ainda resistindo no cargo.
O escândalo se soma às críticas contra o governo local por conta de uma recessão que já dura mais de 10 anos, de uma grave crise fiscal que levou ao fechamento de escolas e a cortes em aposentadorias e da lenta reconstrução após a passagem do furacão Maria. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Um dos mandados, segundo a agência Associated Press, diz que integrantes do governo usaram o aplicativo Telegram para transmitir "informações oficiais e confidenciais para cidadãos privados", em uma potencial violação das leis de ética.
O porta-voz do Departamento de Justiça de Porto Rico, Kelvin Carrasco, não confirmou se Rosselló teve seu celular apreendido.
O governador virou alvo de protestos após o vazamento de mensagens no Telegram nas quais ele ataca políticos e artistas e faz comentários homofóbicos.
Além disso, o governador e os outros 11 participantes do chat falam sobre contratos públicos, insultam mulheres e zombam de vítimas do furacão Maria, que atingiu Porto Rico em setembro de 2017.
Ao longo da última semana, multidões tomaram as ruas do território para pedir a renúncia de Rosselló, que já anunciou que não tentará a reeleição. "As pessoas estão falando, e eu tenho de ouvir", disse o governador nesta terça-feira (23), ainda resistindo no cargo.
O escândalo se soma às críticas contra o governo local por conta de uma recessão que já dura mais de 10 anos, de uma grave crise fiscal que levou ao fechamento de escolas e a cortes em aposentadorias e da lenta reconstrução após a passagem do furacão Maria. (ANSA)
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