Tusk admite que Amazônia pode impedir ratificação de acordo
BIARRITZ, 24 AGO (ANSA) - O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, disse neste sábado (24) que é "pouco provável" que o acordo comercial entre União Europeia e Mercosul seja ratificado enquanto a Amazônia sofrer com queimadas e incêndios.
"Certamente, nós apoiamos o acordo UE-Mercosul. Mas é difícil imaginar um processo de ratificação enquanto o governo brasileiro consentir a destruição dos pulmões verdes (Amazônia)", disse Tusk, ao chegar hoje a Biarritz, no sul da França, para a Cúpula do G7.
O encontro, que reúne os líderes dos sete países mais industrializados do mundo, deve ter o meio ambiente como um dos temas principais.
O anfitrião da cúpula, o francês Emmanuel Macron, travou uma batalha com o governo do Brasil na questão da Amazônia. O Palácio do Eliseu disse que o presidente Jair Bolsonaro "mentiu" ao assumir os compromissos em defesa do meio ambiente na última cúpula do G20, em Osaka. A França e a Irlanda também ameaçaram se opor ao acordo da UE-Mercosul devido às políticas ambientais brasileiras.
O acordo de livre-comércio, que demorou 20 anos para ser negociado, foi finalmente assinado em junho. No entanto, precisa ser ratificado por todos os países para entrar em vigor. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Certamente, nós apoiamos o acordo UE-Mercosul. Mas é difícil imaginar um processo de ratificação enquanto o governo brasileiro consentir a destruição dos pulmões verdes (Amazônia)", disse Tusk, ao chegar hoje a Biarritz, no sul da França, para a Cúpula do G7.
O encontro, que reúne os líderes dos sete países mais industrializados do mundo, deve ter o meio ambiente como um dos temas principais.
O anfitrião da cúpula, o francês Emmanuel Macron, travou uma batalha com o governo do Brasil na questão da Amazônia. O Palácio do Eliseu disse que o presidente Jair Bolsonaro "mentiu" ao assumir os compromissos em defesa do meio ambiente na última cúpula do G20, em Osaka. A França e a Irlanda também ameaçaram se opor ao acordo da UE-Mercosul devido às políticas ambientais brasileiras.
O acordo de livre-comércio, que demorou 20 anos para ser negociado, foi finalmente assinado em junho. No entanto, precisa ser ratificado por todos os países para entrar em vigor. (ANSA)
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