Candidatos antissistema lideram presidenciais da Tunísia
TÚNIS, 16 SET (ANSA) - A Comissão Superior Independente para as Eleições divulgou hoje (16) os resultados preliminares das eleições da Tunísia, os quais indicam que dois candidatos antissistema deverão disputar o segundo turno da corrida à Presidência. Com 52% das urnas apuradas, Kaïs Saïed, professor de direito ultraconservador, e Nabil Karoui, magnata de mídia aprisionado desde o final de agosto por suspeita de sonegação de impostos, estão prestes a avançar para disputar o segundo turno no próximo dia 13 de outubro. Até o momento, Saïed recebeu 18,7% dos votos, enquanto que Karoui obteve 15,5%, seguido do candidato do partido islâmico moderado Ennahda, Abdelfattah Mourou, com 13,1%.
O ministro da Defesa que apresentou sua renúncia, Abdelkrim Zbidi, e o primeiro-ministro Youssef Chahed, receberam 9,9% e 7,2%, respectivamente. Na Tunísia, o presidente detém o poder em assuntos como política externa, defesa e segurança nacional. Outras questões são gerenciadas pelo Parlamento, que será renovado no próximo dia 6 de outubro.
O novo chefe de Estado da Tunísia pelos próximos cinco anos terá uma série de desafios pela frente, como a retomada econômica e a redução do desemprego. Os resultados iniciais refletem o descontentamento da população com o sistema político, inclusive o primeiro turno das presidenciais tunisinas ficou marcado por uma elevada abstenção.
Esta é a segunda vez que os tunisianos escolhem democraticamente seus representantes desde a Primavera Árabe de 2011. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O ministro da Defesa que apresentou sua renúncia, Abdelkrim Zbidi, e o primeiro-ministro Youssef Chahed, receberam 9,9% e 7,2%, respectivamente. Na Tunísia, o presidente detém o poder em assuntos como política externa, defesa e segurança nacional. Outras questões são gerenciadas pelo Parlamento, que será renovado no próximo dia 6 de outubro.
O novo chefe de Estado da Tunísia pelos próximos cinco anos terá uma série de desafios pela frente, como a retomada econômica e a redução do desemprego. Os resultados iniciais refletem o descontentamento da população com o sistema político, inclusive o primeiro turno das presidenciais tunisinas ficou marcado por uma elevada abstenção.
Esta é a segunda vez que os tunisianos escolhem democraticamente seus representantes desde a Primavera Árabe de 2011. (ANSA)
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