Irã propõe 'coalizão da esperança' com Arábia Saudita
NOVA YORK, 23 SET (ANSA) - Em meio às crescentes tensões no Golfo Pérsico, o Irã deu um sinal de distensão e propôs a formação de uma "coalizão da esperança" entre oito países, incluindo sua maior adversária, a Arábia Saudita, para garantir a estabilidade e evitar conflitos na região.
A oferta foi apresentada pelo chanceler iraniano, Javad Zarif, durante uma conversa com jornalistas na representação do país persa nas Nações Unidas (ONU), em Nova York. A iniciativa se chama "Esforço de Paz de Ormuz", em referência ao estreito entre os golfos Pérsico e de Omã, e reuniria Arábia Saudita, Bahrein, Catar, Emirados Árabes Unidos, Irã, Iraque, Kuwait e Omã.
"A coalizão ficaria sob o guarda-chuvas das Nações Unidas", disse Zarif, que também cogita a entrada do Iêmen na aliança.
"Não teríamos problema com isso, mas não está claro o que acontece no país", declarou.
O Iêmen é teatro de uma "guerra por procuração" entre o xiita Irã, que apoia os rebeldes houthis, e a sunita Arábia Saudita, líder de uma coalizão em defesa do governo de Abd Rabbo Mansur Hadi.
Recentemente, os houthis reivindicaram um bombardeio contra duas refinarias sauditas, mas Riad diz que o ataque partiu do Irã.
"Podemos mover acusações uns contra os outros e matar essa proposta. Querem olhar para o futuro e mudar as circunstâncias? A oferta está na mesa", afirmou Zarif. Segundo o chanceler, a "coalizão da esperança" incluiria normas para garantir "liberdade de navegação e segurança energética", além de pactos de "não-agressão e não-intrusão". O Golfo Pérsico tem sido palco de tensões nos últimos meses, com ataques a petroleiros das monarquias sunitas da região e apreensões de navios ocidentais.
Um deles, o petroleiro britânico Stena Impero, que havia sido sequestrado pelo Irã em julho, foi liberado para navegar apenas nesta segunda-feira (23). (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A oferta foi apresentada pelo chanceler iraniano, Javad Zarif, durante uma conversa com jornalistas na representação do país persa nas Nações Unidas (ONU), em Nova York. A iniciativa se chama "Esforço de Paz de Ormuz", em referência ao estreito entre os golfos Pérsico e de Omã, e reuniria Arábia Saudita, Bahrein, Catar, Emirados Árabes Unidos, Irã, Iraque, Kuwait e Omã.
"A coalizão ficaria sob o guarda-chuvas das Nações Unidas", disse Zarif, que também cogita a entrada do Iêmen na aliança.
"Não teríamos problema com isso, mas não está claro o que acontece no país", declarou.
O Iêmen é teatro de uma "guerra por procuração" entre o xiita Irã, que apoia os rebeldes houthis, e a sunita Arábia Saudita, líder de uma coalizão em defesa do governo de Abd Rabbo Mansur Hadi.
Recentemente, os houthis reivindicaram um bombardeio contra duas refinarias sauditas, mas Riad diz que o ataque partiu do Irã.
"Podemos mover acusações uns contra os outros e matar essa proposta. Querem olhar para o futuro e mudar as circunstâncias? A oferta está na mesa", afirmou Zarif. Segundo o chanceler, a "coalizão da esperança" incluiria normas para garantir "liberdade de navegação e segurança energética", além de pactos de "não-agressão e não-intrusão". O Golfo Pérsico tem sido palco de tensões nos últimos meses, com ataques a petroleiros das monarquias sunitas da região e apreensões de navios ocidentais.
Um deles, o petroleiro britânico Stena Impero, que havia sido sequestrado pelo Irã em julho, foi liberado para navegar apenas nesta segunda-feira (23). (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.