Partido de Salvini pede referendo sobre sistema eleitoral
ROMA, 30 SET (ANSA) - Uma delegação da Liga, partido de extrema direita liderado por Matteo Salvini, entregou à Corte de Cassação nesta segunda-feira (30) um pedido formal para convocar um referendo sobre o sistema eleitoral da Itália.
A ação foi aprovada pelas assembleias legislativas de oito das 20 regiões do país: Abruzzo, Basilicata, Friuli Veneza Giulia, Ligúria, Lombardia, Piemonte, Sardenha e Vêneto, todas governadas pela Liga ou pela coalizão de direita da qual ela faz parte.
"Precisamos de uma lei eleitoral clara. Quem recebe um voto a mais vence, como acontece nas regiões", disse Salvini à ANSA.
"Quanto antes se votar, melhor, mas é importante fazê-lo com uma lei eleitoral que permita governar", acrescentou.
O objetivo da Liga é trocar o sistema proporcional por um modelo majoritário que dê o governo ao partido mais votado, independentemente do percentual. Segundo as últimas pesquisas, o partido de Salvini venceria a disputa em eventuais eleições antecipadas, mas com 30% a 35% dos votos, número insuficiente para lhe garantir maioria no Parlamento.
Com isso, o ex-ministro dependeria de uma coalizão com outros partidos de direita para governar e ficaria à mercê dos humores de aliados como Silvio Berlusconi. Para convocar um referendo nacional na Itália, exige-se um pedido formal de pelo menos cinco regiões, e o plano da Liga é fazer a votação na próxima primavera europeia.
Salvini tentou derrubar o primeiro-ministro Giuseppe Conte em agosto passado, mas o surgimento de uma improvável aliança entre o populista Movimento 5 Estrelas (M5S) e o Partido Democrático (PD), de centro-esquerda, evitou eleições antecipadas.
As duas siglas, no entanto, têm diferenças profundas em temas que vão de economia a migração, e não são poucos na Itália os que apostam que o segundo governo Conte terá vida curta. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A ação foi aprovada pelas assembleias legislativas de oito das 20 regiões do país: Abruzzo, Basilicata, Friuli Veneza Giulia, Ligúria, Lombardia, Piemonte, Sardenha e Vêneto, todas governadas pela Liga ou pela coalizão de direita da qual ela faz parte.
"Precisamos de uma lei eleitoral clara. Quem recebe um voto a mais vence, como acontece nas regiões", disse Salvini à ANSA.
"Quanto antes se votar, melhor, mas é importante fazê-lo com uma lei eleitoral que permita governar", acrescentou.
O objetivo da Liga é trocar o sistema proporcional por um modelo majoritário que dê o governo ao partido mais votado, independentemente do percentual. Segundo as últimas pesquisas, o partido de Salvini venceria a disputa em eventuais eleições antecipadas, mas com 30% a 35% dos votos, número insuficiente para lhe garantir maioria no Parlamento.
Com isso, o ex-ministro dependeria de uma coalizão com outros partidos de direita para governar e ficaria à mercê dos humores de aliados como Silvio Berlusconi. Para convocar um referendo nacional na Itália, exige-se um pedido formal de pelo menos cinco regiões, e o plano da Liga é fazer a votação na próxima primavera europeia.
Salvini tentou derrubar o primeiro-ministro Giuseppe Conte em agosto passado, mas o surgimento de uma improvável aliança entre o populista Movimento 5 Estrelas (M5S) e o Partido Democrático (PD), de centro-esquerda, evitou eleições antecipadas.
As duas siglas, no entanto, têm diferenças profundas em temas que vão de economia a migração, e não são poucos na Itália os que apostam que o segundo governo Conte terá vida curta. (ANSA)
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