Espanha emite mandado de captura contra Puigdemont
ROMA, 14 OUT (ANSA) - O juiz Pablo Llarena, do Tribunal Supremo da Espanha, emitiu nesta segunda-feira (14) uma nova ordem de captura internacional contra o ex-presidente da Catalunha Carles Puigdemont, que vive em autoexílio na Bélgica, e outros seis líderes independentistas.
A decisão foi tomada após a condenação de 12 políticos separatistas catalães por envolvimento no plebiscito de outubro de 2017, que culminou em uma declaração unilateral de independência rejeitada por Madri.
Segundo Llarena, como a simples denúncia já havia sido suficiente para fazer alguns suspeitos fugirem para o exterior, a condenação emitida pelo Tribunal Supremo contra os 12 separatistas aumenta o risco de que os "foragidos" deixem a União Europeia.
Além de Puigdemont, o mandado tem como alvos os ex-secretários regionais Toni Comín, Meritxell Serret e Lluís Puig, que estão na Bélgica, e Clara Ponsatí, que vive na Escócia; e as ex-deputadas regionais Marta Rovira e Anna Gabriel, que se refugiaram na Suíça.
Puigdemont, presidente da Catalunha na época do plebiscito, chegou a ser preso na Alemanha em 2018, mas o pedido de extradição acabou retirado pelo Tribunal Supremo. A desistência se deu pelo fato de a Justiça alemã ter desconsiderado o crime de sedição na ordem de expulsão, o que faria o catalão ser julgado apenas por apropriação indébita. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A decisão foi tomada após a condenação de 12 políticos separatistas catalães por envolvimento no plebiscito de outubro de 2017, que culminou em uma declaração unilateral de independência rejeitada por Madri.
Segundo Llarena, como a simples denúncia já havia sido suficiente para fazer alguns suspeitos fugirem para o exterior, a condenação emitida pelo Tribunal Supremo contra os 12 separatistas aumenta o risco de que os "foragidos" deixem a União Europeia.
Além de Puigdemont, o mandado tem como alvos os ex-secretários regionais Toni Comín, Meritxell Serret e Lluís Puig, que estão na Bélgica, e Clara Ponsatí, que vive na Escócia; e as ex-deputadas regionais Marta Rovira e Anna Gabriel, que se refugiaram na Suíça.
Puigdemont, presidente da Catalunha na época do plebiscito, chegou a ser preso na Alemanha em 2018, mas o pedido de extradição acabou retirado pelo Tribunal Supremo. A desistência se deu pelo fato de a Justiça alemã ter desconsiderado o crime de sedição na ordem de expulsão, o que faria o catalão ser julgado apenas por apropriação indébita. (ANSA)
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