Eleição em Moçambique coloca à prova acordo de paz
ROMA, 15 OUT (ANSA) - Cerca de 13 milhões de pessoas foram convocadas às urnas nesta terça-feira (15) para a eleição geral em Moçambique, que acontece dois meses após a assinatura de um acordo de paz entre o presidente Filipe Nyusi e o líder da oposição, Ossufo Momade.
Nyusi, 60 anos, está no poder desde 2015 e representa a socialista Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), força política que governa o país africano desde sua independência, em 1975. Momade, seu principal adversário, tem 58 anos e é o líder da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo).
Os outros candidatos a presidente são Daviz Simango, do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), e Mário Albino, do partido Ação do Movimento Unido para Salvação Integral (Amusi), uma dissidência do MDM surgida em 2015.
Frelimo e Renamo foram rivais na guerra civil que assolou o país entre 1977 e 1992, quando um acordo de paz assinado em Roma paralisou o conflito. As hostilidades, no entanto, retornaram em 2013 e só foram encerradas formalmente em agosto passado, com a assinatura do tratado entre Nyusi e Momade.
O país recebeu recentemente a visita do papa Francisco, que elogiou os esforços dos moçambicanos em busca da paz, mas observadores internacionais veem a eleição desta terça como uma oportunidade de avaliar o compromisso da Frelimo com a democracia.
A votação também definirá os 250 membros da Assembleia da República e os governadores e legisladores das províncias do país. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Nyusi, 60 anos, está no poder desde 2015 e representa a socialista Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), força política que governa o país africano desde sua independência, em 1975. Momade, seu principal adversário, tem 58 anos e é o líder da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo).
Os outros candidatos a presidente são Daviz Simango, do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), e Mário Albino, do partido Ação do Movimento Unido para Salvação Integral (Amusi), uma dissidência do MDM surgida em 2015.
Frelimo e Renamo foram rivais na guerra civil que assolou o país entre 1977 e 1992, quando um acordo de paz assinado em Roma paralisou o conflito. As hostilidades, no entanto, retornaram em 2013 e só foram encerradas formalmente em agosto passado, com a assinatura do tratado entre Nyusi e Momade.
O país recebeu recentemente a visita do papa Francisco, que elogiou os esforços dos moçambicanos em busca da paz, mas observadores internacionais veem a eleição desta terça como uma oportunidade de avaliar o compromisso da Frelimo com a democracia.
A votação também definirá os 250 membros da Assembleia da República e os governadores e legisladores das províncias do país. (ANSA)
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