Pescara compra briga com torcedor para criticar racismo
SÃO PAULO, 17 OUT (ANSA) - O Pescara, clube que disputa a Série B do Campeonato Italiano, chamou atenção nesta semana na Itália pela sua postura contra um torcedor que reclamou nas redes sociais das ações anti-racismo promovidas pelo time.
Um torcedor, identificado como Andrea Dell'Amico, mandou uma mensagem ao perfil oficial do Pescara no Twitter dizendo que a postura anti-racista adotada pelo time era "comunista" e "chata". Além disso, o homem ameaçou não torcer mais pelo clube.
No entanto, o Pescara respondeu o homem celebrando que ele não seria mais um torcedor do time. O tweet foi acompanhado por muitos emojis de festa e hashtags contra o racismo. A bem-humorada resposta do perfil do clube biancoazzurro viralizou e recebeu apoio de outros fãs, jogadores e até do presidente da Federação Italiana de Futebol (Figc), Gabriele Gravina.
Clubes como Carrarese e Pro Vercelli elogiaram a resposta do Pescara. Já Gravina afirmou que "essa é a estrada" e destacou que o futebol "não pode aceitar o racismo".
O presidente do Pescara, Daniele Sebastiani, afirmou em entrevista à "TeleRadioStereo" que a questão do racismo "precisa ser resolvida" e cobrou mais atitude dos clubes.
"O mais triste é que estamos quase em 2020 e ainda estamos falando de racismo, é um absurdo. Os clubes devem fazer algo para combater o racismo, mas as instituições precisam agir também, mesmo que isso signifique interromper os jogos. Todos nós precisamos fazer nossa parte e esse problema precisa ser resolvido", disse Sebastiani.
O início da atual edição do Campeonato Italiano está sendo manchado por conta de episódios de agressões raciais. Os jogadores Romelu Lukaku, Franck Kessié e Dalbert já foram vítimas. Nas Eliminatórias para a Eurocopa, o jogo entre Inglaterra e Bulgária foi até paralisado por conta dos abusos dos torcedores búlgaros.
O Pescara também já esteve no centro de um caso de racismo em 2017. O meia Sulley Muntari, quando atuava pelo clube biancoazzurro, foi alvo de coros discriminatórios por parte da torcida do Cagliari em uma partida da Série A. O ganense reclamou com o juiz e pediu a interrupção do jogo, mas não foi atendido e ainda levou cartão amarelo. Irritado, ele abandonou o gramado sem autorização do árbitro e foi advertido novamente, o que causou sua expulsão.(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Um torcedor, identificado como Andrea Dell'Amico, mandou uma mensagem ao perfil oficial do Pescara no Twitter dizendo que a postura anti-racista adotada pelo time era "comunista" e "chata". Além disso, o homem ameaçou não torcer mais pelo clube.
No entanto, o Pescara respondeu o homem celebrando que ele não seria mais um torcedor do time. O tweet foi acompanhado por muitos emojis de festa e hashtags contra o racismo. A bem-humorada resposta do perfil do clube biancoazzurro viralizou e recebeu apoio de outros fãs, jogadores e até do presidente da Federação Italiana de Futebol (Figc), Gabriele Gravina.
Clubes como Carrarese e Pro Vercelli elogiaram a resposta do Pescara. Já Gravina afirmou que "essa é a estrada" e destacou que o futebol "não pode aceitar o racismo".
O presidente do Pescara, Daniele Sebastiani, afirmou em entrevista à "TeleRadioStereo" que a questão do racismo "precisa ser resolvida" e cobrou mais atitude dos clubes.
"O mais triste é que estamos quase em 2020 e ainda estamos falando de racismo, é um absurdo. Os clubes devem fazer algo para combater o racismo, mas as instituições precisam agir também, mesmo que isso signifique interromper os jogos. Todos nós precisamos fazer nossa parte e esse problema precisa ser resolvido", disse Sebastiani.
O início da atual edição do Campeonato Italiano está sendo manchado por conta de episódios de agressões raciais. Os jogadores Romelu Lukaku, Franck Kessié e Dalbert já foram vítimas. Nas Eliminatórias para a Eurocopa, o jogo entre Inglaterra e Bulgária foi até paralisado por conta dos abusos dos torcedores búlgaros.
O Pescara também já esteve no centro de um caso de racismo em 2017. O meia Sulley Muntari, quando atuava pelo clube biancoazzurro, foi alvo de coros discriminatórios por parte da torcida do Cagliari em uma partida da Série A. O ganense reclamou com o juiz e pediu a interrupção do jogo, mas não foi atendido e ainda levou cartão amarelo. Irritado, ele abandonou o gramado sem autorização do árbitro e foi advertido novamente, o que causou sua expulsão.(ANSA)
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