Chile impõe novo toque de recolher; protestos continuam
ROMA, 21 OUT (ANSA) - O governo do Chile decretou nesta segunda-feira (21) um novo toque de recolher em Santiago e em outras cidades do país em decorrência de mais um dia de protestos pelo aumento no preço das tarifas de metrô, apesar das autoridades locais terem cancelado a medida.
Com a decisão, esta será a terceira noite consecutiva que o toque de recolher será válido. Além de Santiago, Valparaíso, Concepción, Antofagasta Rancagua também estão inclusas na lista.
Os protestos começaram por causa de um aumento de 30 pesos (R$0,20) no preço das passagens de metrô, já suspenso pelo governo, mas também miram a desigualdade econômica e o sistema de aposentadorias do país. Hoje, o Senado do Chile aprovou, por unanimidade, o projeto de lei para congelar o aumento das tarifas. Com a lei, o presidente chileno, Sebastian Piñera, poderá anular ou limitar a medida. Nos atos desta segunda, os militares e a polícia usaram canhões de gás lacrimogêneo e água contra manifestantes. Um estado de emergência já foi decretado em Santiago e deve ser estendido às cidades do norte e do sul do país.
Ao todo, 11 pessoas morreram e pelo menos 1500 foram detidas, sendo 650 apenas na capital do Chile, informou a governadora de Santiago, Karla Rubilar. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Com a decisão, esta será a terceira noite consecutiva que o toque de recolher será válido. Além de Santiago, Valparaíso, Concepción, Antofagasta Rancagua também estão inclusas na lista.
Os protestos começaram por causa de um aumento de 30 pesos (R$0,20) no preço das passagens de metrô, já suspenso pelo governo, mas também miram a desigualdade econômica e o sistema de aposentadorias do país. Hoje, o Senado do Chile aprovou, por unanimidade, o projeto de lei para congelar o aumento das tarifas. Com a lei, o presidente chileno, Sebastian Piñera, poderá anular ou limitar a medida. Nos atos desta segunda, os militares e a polícia usaram canhões de gás lacrimogêneo e água contra manifestantes. Um estado de emergência já foi decretado em Santiago e deve ser estendido às cidades do norte e do sul do país.
Ao todo, 11 pessoas morreram e pelo menos 1500 foram detidas, sendo 650 apenas na capital do Chile, informou a governadora de Santiago, Karla Rubilar. (ANSA)
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