Curdos protestam contra militares dos EUA em retirada
BEIRUTE E WASHINGTON, 21 OUT (ANSA) - As tropas dos Estados Unidos em retirada do nordeste da Síria foram alvos de protestos da população curda que habita a região e se considera traída pelo presidente Donald Trump.
Imagens divulgadas pela imprensa americana mostram os militares atravessando a fronteira com o Iraque, enquanto os curdos insultam e atiram frutas contra os blindados dos EUA. As Forças Democráticas da Síria (SDF), coalizão majoritariamente curda, foram a principal aliada dos Estados Unidos no combate ao Estado Islâmico (EI) no país árabe.
Apesar disso, Trump decidiu retirar suas tropas do nordeste da Síria e abriu caminho para uma incursão militar da Turquia.
Ancara alega que seu objetivo é afastar da fronteira as Unidades de Proteção Popular (YPG), milícia curda que integra as SDF e é considerada um grupo terrorista pelo governo turco.
O presidente Recep Tayyip Erdogan deu cinco dias para as YPG se retirarem de uma faixa de 32 quilômetros ao longo da fronteira entre Turquia e Síria. Os EUA chamam esse acordo de "cessar-fogo", mas a União Europeia disse que trata-se de uma "exigência de rendição dos curdos".
Erdogan afirmou nesta segunda-feira (21) que a "trégua", que termina na terça (22), não será prorrogada. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Imagens divulgadas pela imprensa americana mostram os militares atravessando a fronteira com o Iraque, enquanto os curdos insultam e atiram frutas contra os blindados dos EUA. As Forças Democráticas da Síria (SDF), coalizão majoritariamente curda, foram a principal aliada dos Estados Unidos no combate ao Estado Islâmico (EI) no país árabe.
Apesar disso, Trump decidiu retirar suas tropas do nordeste da Síria e abriu caminho para uma incursão militar da Turquia.
Ancara alega que seu objetivo é afastar da fronteira as Unidades de Proteção Popular (YPG), milícia curda que integra as SDF e é considerada um grupo terrorista pelo governo turco.
O presidente Recep Tayyip Erdogan deu cinco dias para as YPG se retirarem de uma faixa de 32 quilômetros ao longo da fronteira entre Turquia e Síria. Os EUA chamam esse acordo de "cessar-fogo", mas a União Europeia disse que trata-se de uma "exigência de rendição dos curdos".
Erdogan afirmou nesta segunda-feira (21) que a "trégua", que termina na terça (22), não será prorrogada. (ANSA)
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