China planeja substituir líder de Hong Kong, diz imprensa
PEQUIM, 23 OUT (ANSA) - A China estaria tentando substituir a atual governadora de Hong Kong, Carrie Lam, uma medida decorrente dos protestos violentos pró-democracia registrados no território há cerca de cinco meses, informou nesta quarta-feira (23) o jornal "Financial Times". Segundo a publicação, o plano é substituir Lam, apoiada por Pequim, no próximo mês de março. O novo líder tomaria posse até pelo menos o final do mandato, que termina em 2022. A partir daí, porém, será decidido se a liderança será renovada ou não por mais cinco anos. A expectativa é de que o substituto da governadora de Hong Kong seja um político interino. Os principais candidatos são: Norman Chan, antigo responsável da Autoridade Monetária do território, e de Henry Tang, filho de um magnata da indústria têxtil que também serviu como secretário das Finanças.
A ex-colônia britânica é palco de protestos em massa desde junho passado, e função de um projeto de lei que previa a extradição de suspeitos para a China continental. A iniciativa já foi retirada pelo governo de Carrie Lam, mas os manifestantes continuaram nas ruas, agora para pedir democracia plena e o fim de abuso de poder por parte da polícia. De acordo com fontes citadas no Financial Times, a substituição, no entanto, só seria realizada pelas autoridades chinesas depois que a situação se estabilizasse em Hong Kong, já que não querem ceder à violência. Em setembro, após vazamento de um áudio no qual Lam dizia que deixaria o cargo se pudesse, a governadora afirmou que nunca havia pedido ao governo chinês que utilizasse sua renúncia para encerrar a crise política da região. A notícia, porém, foi classificada como "rumores políticos com motivos ocultos", segundo Hua Chunying, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A ex-colônia britânica é palco de protestos em massa desde junho passado, e função de um projeto de lei que previa a extradição de suspeitos para a China continental. A iniciativa já foi retirada pelo governo de Carrie Lam, mas os manifestantes continuaram nas ruas, agora para pedir democracia plena e o fim de abuso de poder por parte da polícia. De acordo com fontes citadas no Financial Times, a substituição, no entanto, só seria realizada pelas autoridades chinesas depois que a situação se estabilizasse em Hong Kong, já que não querem ceder à violência. Em setembro, após vazamento de um áudio no qual Lam dizia que deixaria o cargo se pudesse, a governadora afirmou que nunca havia pedido ao governo chinês que utilizasse sua renúncia para encerrar a crise política da região. A notícia, porém, foi classificada como "rumores políticos com motivos ocultos", segundo Hua Chunying, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China. (ANSA)
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