OEA rejeita 'solução inconstitucional' à crise na Bolívia
LA PAZ, 11 NOV (ANSA) - O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, afirmou nesta segunda-feira (11) que é necessário rejeitar "qualquer solução inconstitucional" para resolver a crise na Bolívia, depois que o presidente Evo Morales renunciou ao cargo. Segundo nota divulgada pela instituição, é preciso agir de maneira "urgente" para a realização de novas eleições no país e garantir a "pacificação e o respeito ao Estado de Direito". A Secretaria-Geral ainda convocou o Poder Legislativo a "nomear novas autoridades eleitorais que garantam um novo processo eleitoral". Além disso, Almagro pediu para o Judiciário continuar investigando possíveis fraudes ligadas ao pleito de 20 de outubro. O comunicado foi divulgado um dia depois que Morales anunciou sua renúncia à presidência, deixando um vácuo de poder e uma situação de crescente incerteza. Hoje cedo, inclusive, o comandante da polícia da Bolívia, Yuri Calderón, também renunciou ao posto depois de ter sido pressionado pela alta cúpula do Exército do país.
De acordo com o diretor de comunicação da Polícia Boliviana, Ruddy Uria, um novo chefe será escolhido para "devolver a ordem" no território depois de uma noite marcada por incêndios e saques na cidade de La Paz. Por fim, Uria explicou que os militares pediram a saída de Calderón e já trabalham para nomear um novo comandante interino para o posto. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
De acordo com o diretor de comunicação da Polícia Boliviana, Ruddy Uria, um novo chefe será escolhido para "devolver a ordem" no território depois de uma noite marcada por incêndios e saques na cidade de La Paz. Por fim, Uria explicou que os militares pediram a saída de Calderón e já trabalham para nomear um novo comandante interino para o posto. (ANSA)
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