Evo Morales desembarca no México e promete 'continuar luta'
ROMA, 12 NOV (ANSA) - O ex-presidente da Bolívia Evo Morales desembarcou nesta terça-feira (12) no México, país que lhe concedeu asilo político.
O avião militar fornecido pelo governo mexicano aterrissou por volta de 11h (horário local), após ter feito uma escala técnica no Paraguai e passado pelo espaço aéreo brasileiro.
Ao desembarcar, Morales voltou a dizer que é vítima de um "golpe de Estado". "É necessário continuar a luta, e estamos certos de que os povos do mundo têm o direito de se libertar e colocar fim à opressão, mas há grupos que não respeitam a vida nem a pátria", afirmou.
O ex-presidente também agradeceu ao México por ter "salvado sua vida". Morales governava a Bolívia desde janeiro de 2006, mas renunciou ao cargo no último domingo (10), após ter sido pressionado por sindicatos, pelas Forças Armadas e pela Polícia.
Ele tentava obter um quarto mandato nas urnas e chegou a ser declarado vencedor da eleição presidencial de 20 de outubro, mas o candidato de oposição, Carlos Mesa, não reconheceu o resultado e foi às ruas para protestar. Mesa logo foi ofuscado pelo popular líder fundamentalista cristão Luis Fernando Camacho, hoje a principal figura da oposição.
A Organização dos Estados Americanos (OEA) apontou irregularidades na apuração da eleição, e Morales chegou a convocar um novo pleito, mas não foi suficiente para evitar sua queda.
Além dele, também renunciaram o vice-presidente Álvaro García e os mandatários do Senado (Adriana Salvatierra) e da Câmara (Victor Borda), esvaziando a linha sucessória. O Parlamento se reunirá nesta terça para decidir o sucessor provisório de Morales, cujo partido, o Movimento ao Socialismo (MAS), domina dois terços do Legislativo. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O avião militar fornecido pelo governo mexicano aterrissou por volta de 11h (horário local), após ter feito uma escala técnica no Paraguai e passado pelo espaço aéreo brasileiro.
Ao desembarcar, Morales voltou a dizer que é vítima de um "golpe de Estado". "É necessário continuar a luta, e estamos certos de que os povos do mundo têm o direito de se libertar e colocar fim à opressão, mas há grupos que não respeitam a vida nem a pátria", afirmou.
O ex-presidente também agradeceu ao México por ter "salvado sua vida". Morales governava a Bolívia desde janeiro de 2006, mas renunciou ao cargo no último domingo (10), após ter sido pressionado por sindicatos, pelas Forças Armadas e pela Polícia.
Ele tentava obter um quarto mandato nas urnas e chegou a ser declarado vencedor da eleição presidencial de 20 de outubro, mas o candidato de oposição, Carlos Mesa, não reconheceu o resultado e foi às ruas para protestar. Mesa logo foi ofuscado pelo popular líder fundamentalista cristão Luis Fernando Camacho, hoje a principal figura da oposição.
A Organização dos Estados Americanos (OEA) apontou irregularidades na apuração da eleição, e Morales chegou a convocar um novo pleito, mas não foi suficiente para evitar sua queda.
Além dele, também renunciaram o vice-presidente Álvaro García e os mandatários do Senado (Adriana Salvatierra) e da Câmara (Victor Borda), esvaziando a linha sucessória. O Parlamento se reunirá nesta terça para decidir o sucessor provisório de Morales, cujo partido, o Movimento ao Socialismo (MAS), domina dois terços do Legislativo. (ANSA)
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