Governo brasileiro reconhece nova presidente da Bolívia
SÃO PAULO, 13 NOV (ANSA) - O governo brasileiro anunciou nesta quarta-feira (13) que reconhece a senadora Jeanine Áñez como nova presidente da Bolívia. A informação foi publicada no Twitter do Ministério das Relações Exteriores. Na mensagem, a administração do presidente Jair Bolsonaro ressaltou a determinação da opositora boliviana de trabalhar para garantir novas eleições, além de demonstrar que quer aprofundar a "fraterna amizade" entre os dois países.
"O governo brasileiro congratula a senadora Jeanine Áñez por assumir constitucionalmente a Presidência da Bolívia e saúda sua determinação de trabalhar pela pacificação do país e pela pronta realização de eleições gerais. O Brasil deseja aprofundar a fraterna amizade com a Bolívia", diz o texto.
Jeanine se autoproclamou a nova presidente interina da Bolívia, preenchendo o vácuo de poder gerado pela renúncia de Evo Morales e de todos os que estavam na linha de sucessão. "Vou levar o processo adiante e convocar eleições o quanto antes", disse ela. A decisão foi tomada em uma sessão legislativa especial da Assembleia boliviana, poucas horas depois que Morales desembarcou no México acompanhado por seu vice-presidente, Álvaro García Linera, e a ex-ministra da Saúde, Gabriela Montaño, após receber asilo político do governo de Andrés Manuel López Obrador. Já no território mexicano, o ex-presidente da Bolívia denunciou novamente "um golpe" contra ele, além de condenar a posse da opositora Jeanine.
"Foi consumado o golpe mais astuto e nefasto da história", escreveu no Twitter. "Uma senadora de direita golpista se autoproclama presidenta do Senado e logo presidenta interina da Bolívia sem quórum legislativo, rodeada de um grupo de cúmplices e apoiada pelas Forças Armadas e polícia que reprimem o povo", acrescentou.
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"O governo brasileiro congratula a senadora Jeanine Áñez por assumir constitucionalmente a Presidência da Bolívia e saúda sua determinação de trabalhar pela pacificação do país e pela pronta realização de eleições gerais. O Brasil deseja aprofundar a fraterna amizade com a Bolívia", diz o texto.
Jeanine se autoproclamou a nova presidente interina da Bolívia, preenchendo o vácuo de poder gerado pela renúncia de Evo Morales e de todos os que estavam na linha de sucessão. "Vou levar o processo adiante e convocar eleições o quanto antes", disse ela. A decisão foi tomada em uma sessão legislativa especial da Assembleia boliviana, poucas horas depois que Morales desembarcou no México acompanhado por seu vice-presidente, Álvaro García Linera, e a ex-ministra da Saúde, Gabriela Montaño, após receber asilo político do governo de Andrés Manuel López Obrador. Já no território mexicano, o ex-presidente da Bolívia denunciou novamente "um golpe" contra ele, além de condenar a posse da opositora Jeanine.
"Foi consumado o golpe mais astuto e nefasto da história", escreveu no Twitter. "Uma senadora de direita golpista se autoproclama presidenta do Senado e logo presidenta interina da Bolívia sem quórum legislativo, rodeada de um grupo de cúmplices e apoiada pelas Forças Armadas e polícia que reprimem o povo", acrescentou.
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