Deputado quebra quadro de exposição sobre genocídio negro
SÃO PAULO, 20 NOV (ANSA) - O deputado federal Coronel Tadeu, do PSL, quebrou uma placa que exibia uma charge do cartunista Carlos Latuff sobre a morte de jovens negros pela polícia. A peça, intitulada "O Genocídio da População Negra", tinha o desenho de um policial com revólver na mão e um jovem algemado e caído no chão. Ela compõe uma exposição na Câmara dos Deputados, em Brasília, para celebrar o Dia Nacional da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro.
O deputado quebrou a placa ontem (19), em um episódio que gerou polêmica no cenário político. "Eu fiz o meu protesto em cima do protesto deles", disse o deputado, alegando que a obra era um "crime contra as instituições", afirmou o Coronel Tadeu.
Em entrevista ao portal UOL, o parlamentar disse que a obra "era uma placa absolutamente contra os policiais". "É um atentado contra os policiais que protegem a sociedade. Não estamos aqui para proteger brancos, amarelos ou negros. São todos. Não fazemos distinção, não fazemos racismo", argumentou.
"O tráfico absorve uma boa parte das pessoas que moram nas comunidades, e a maioria dessas pessoas é de origem negra.
Então, o resultado disso é que, em confronto com policiais, as [pessoas] que estão no tráfico acabam sendo vitimadas no confronto. E aí, se a maioria é negra, o resultado só pode ser esse", ressaltou, em entrevista também ao Jornal do Brasil.
A mostra, que terá duração de um mês, está montada no túnel que liga o plenário principal da Câmara dos Deputados ao anexo das comissões. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O deputado quebrou a placa ontem (19), em um episódio que gerou polêmica no cenário político. "Eu fiz o meu protesto em cima do protesto deles", disse o deputado, alegando que a obra era um "crime contra as instituições", afirmou o Coronel Tadeu.
Em entrevista ao portal UOL, o parlamentar disse que a obra "era uma placa absolutamente contra os policiais". "É um atentado contra os policiais que protegem a sociedade. Não estamos aqui para proteger brancos, amarelos ou negros. São todos. Não fazemos distinção, não fazemos racismo", argumentou.
"O tráfico absorve uma boa parte das pessoas que moram nas comunidades, e a maioria dessas pessoas é de origem negra.
Então, o resultado disso é que, em confronto com policiais, as [pessoas] que estão no tráfico acabam sendo vitimadas no confronto. E aí, se a maioria é negra, o resultado só pode ser esse", ressaltou, em entrevista também ao Jornal do Brasil.
A mostra, que terá duração de um mês, está montada no túnel que liga o plenário principal da Câmara dos Deputados ao anexo das comissões. (ANSA)
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