TIM quer lançar serviços financeiros a clientes pré-pago
SÃO PAULO, 6 DEZ (ANSA) - O CEO da TIM Brasil, Pietro Labriola, disse que a companhia avalia a possibilidade de atuar com serviços financeiros, transformando o plano pré-pago em cartões de débito.
A ideia seria a de monetizar a base de clientes, usando o crédito da recarga dos planos pré-pagos para aquisição de produtos e serviços, como um cartão de débito. "No futuro, eu gostaria de transformar o pré-pago no cartão de débito. Não estamos falando de pessoas da classe A-B que sacam R$ 10 mil, mas de pessoas que sacam volumes menores", informou Labriola. "Estamos avaliando os modelos de negócio e algumas parcerias", anunciou o executivo, em um encontro com a imprensa em São Paulo, ontem (5). "Estamos trabalhando para oferecer nossos serviços básicos, que mantêm a TIM Brasil, mas também estamos olhando outras oportunidades", esclareceu o CEO, afirmando que os detalhes devem ser apresentados em 11 de março, quando a empresa apresentará seu novo plano estratégico de negócios, em Milão. O executivo também disse que as empresas do setor deveriam deixar de competir entre si e entender que a concorrência, na verdade, é "a cerveja, o cigarro" e outros gastos pequenos da rotina dos clientes. Segundo ele, os clientes brasileiros são usuários ativos de dados de celulares, o que representa uma "oportunidade muito grande" para o setor. "Se você quer dados, gigas a mais, precisa pagar por isso. Não posso oferecer o mesmo preço para sempre", ressaltou. "Há quatro anos, o consumo médio de internet móvel do brasileiro era de 150 megabytes. Hoje, no pré-pago passa de 2 gigabytes. E o preço é o mesmo", disse. Segundo Labriola, outro serviço que deveria ter sua tarifa revisada é o de SMS. "Qual é o serviço mais antigo em um celular? O SMS. Ele é usado hoje em dia para certificações de aplicativos, bancos... é a única modalidade para certificar se você é você mesmo. É barato, mas tem que mudar isso. É um modelo velho de negócio", disse.
Compra da Oi - Labriola também confirmou que a TIM Brasil vai considerar comprar a unidade móvel da Oi caso seja colocada à venda. "Se uma frequência está à disposição, você tem que avaliar. Há cinco anos atrás, ninguém falava em comprar só o móvel", disse.
As declarações foram feitas alguns dias depois que o vice-presidente de operações da Oi, Rodrigo Abreu, que é ex-CEO da TIM Brasil, confirmou a contratação de consultores financeiros para avaliar a unidade móvel. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A ideia seria a de monetizar a base de clientes, usando o crédito da recarga dos planos pré-pagos para aquisição de produtos e serviços, como um cartão de débito. "No futuro, eu gostaria de transformar o pré-pago no cartão de débito. Não estamos falando de pessoas da classe A-B que sacam R$ 10 mil, mas de pessoas que sacam volumes menores", informou Labriola. "Estamos avaliando os modelos de negócio e algumas parcerias", anunciou o executivo, em um encontro com a imprensa em São Paulo, ontem (5). "Estamos trabalhando para oferecer nossos serviços básicos, que mantêm a TIM Brasil, mas também estamos olhando outras oportunidades", esclareceu o CEO, afirmando que os detalhes devem ser apresentados em 11 de março, quando a empresa apresentará seu novo plano estratégico de negócios, em Milão. O executivo também disse que as empresas do setor deveriam deixar de competir entre si e entender que a concorrência, na verdade, é "a cerveja, o cigarro" e outros gastos pequenos da rotina dos clientes. Segundo ele, os clientes brasileiros são usuários ativos de dados de celulares, o que representa uma "oportunidade muito grande" para o setor. "Se você quer dados, gigas a mais, precisa pagar por isso. Não posso oferecer o mesmo preço para sempre", ressaltou. "Há quatro anos, o consumo médio de internet móvel do brasileiro era de 150 megabytes. Hoje, no pré-pago passa de 2 gigabytes. E o preço é o mesmo", disse. Segundo Labriola, outro serviço que deveria ter sua tarifa revisada é o de SMS. "Qual é o serviço mais antigo em um celular? O SMS. Ele é usado hoje em dia para certificações de aplicativos, bancos... é a única modalidade para certificar se você é você mesmo. É barato, mas tem que mudar isso. É um modelo velho de negócio", disse.
Compra da Oi - Labriola também confirmou que a TIM Brasil vai considerar comprar a unidade móvel da Oi caso seja colocada à venda. "Se uma frequência está à disposição, você tem que avaliar. Há cinco anos atrás, ninguém falava em comprar só o móvel", disse.
As declarações foram feitas alguns dias depois que o vice-presidente de operações da Oi, Rodrigo Abreu, que é ex-CEO da TIM Brasil, confirmou a contratação de consultores financeiros para avaliar a unidade móvel. (ANSA)
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