Sobrevivente de Auschwitz, Piero Terracina morre na Itália
ROMA, 8 DEZ (ANSA) - O italiano Piero Terracina, um dos últimos sobreviventes do campo de extermínio nazista de Auschwitz, morreu neste domingo (8) aos 91 anos, em Roma, na Itália.
A confirmação do óbito foi feita por representantes da comunidade judaica na capital italiana. Nascido em Roma, em 12 de novembro de 1928, Terracina foi deportado a Auschwitz com apenas 15 anos, junto com sua família, depois que todos conseguiram escapar de um ataque nazista na "cidade eterna". O italiano teve dois irmãos, Leo e Cesare, e uma irmã, Anna, que nunca retornaram da Alemanha. Da sua família, Terracina foi o único que voltou vivo para a Itália. Em seu país de origem, o empresário dedicou sua vida a dar palestras e testemunhos sobre a época liderada pelo regime de Adolf Hitler. A previsão é de que o funeral de Terracina seja realizado na manhã desta segunda-feira (9), no Pórtico de Octavia, em Roma. O enterro acontecerá em um cemitério da capital. A morte do italiano foi lamentada por diversas autoridades do país. O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, usou sua conta no Twitter para lamentar a perda e ressaltar que "seu testemunho sobre Auschwitz é uma memória coletiva".
"Uma herança que agora temos que alimentar porque também pode ser transmitida às gerações futuras", escreveu.
Já o presidente italiano, Sergio Mattarella, prestou solidariedade aos familiares de Terracina e à comunidade judaica. Por fim, a comunidade judaica afirmou que o italiano "representou a coragem de lembrar, superando a dor de sua imensa família e do que foi visto e sofrido no inferno de Auschwitz, para que todos conhecessem o horror dos campos de extermínio nazistas". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A confirmação do óbito foi feita por representantes da comunidade judaica na capital italiana. Nascido em Roma, em 12 de novembro de 1928, Terracina foi deportado a Auschwitz com apenas 15 anos, junto com sua família, depois que todos conseguiram escapar de um ataque nazista na "cidade eterna". O italiano teve dois irmãos, Leo e Cesare, e uma irmã, Anna, que nunca retornaram da Alemanha. Da sua família, Terracina foi o único que voltou vivo para a Itália. Em seu país de origem, o empresário dedicou sua vida a dar palestras e testemunhos sobre a época liderada pelo regime de Adolf Hitler. A previsão é de que o funeral de Terracina seja realizado na manhã desta segunda-feira (9), no Pórtico de Octavia, em Roma. O enterro acontecerá em um cemitério da capital. A morte do italiano foi lamentada por diversas autoridades do país. O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, usou sua conta no Twitter para lamentar a perda e ressaltar que "seu testemunho sobre Auschwitz é uma memória coletiva".
"Uma herança que agora temos que alimentar porque também pode ser transmitida às gerações futuras", escreveu.
Já o presidente italiano, Sergio Mattarella, prestou solidariedade aos familiares de Terracina e à comunidade judaica. Por fim, a comunidade judaica afirmou que o italiano "representou a coragem de lembrar, superando a dor de sua imensa família e do que foi visto e sofrido no inferno de Auschwitz, para que todos conhecessem o horror dos campos de extermínio nazistas". (ANSA)
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