Máfia 'ndrangheta se infiltra na menor região da Itália
AOSTA, 13 DEZ (ANSA) - O governador da região do Vale de Aosta, no norte da Itália, virou alvo de um inquérito por suspeita de ter feito negociatas com a máfia 'ndrangheta nas eleições locais de 2018.
Antonio Fosson, que lidera uma coalizão de partidos regionalistas, é investigado pelo Ministério Público de Turim, assim como os secretários Laurent Viérin (Turismo e Bens Culturais), ex-governador do Vale de Aosta, e Stefano Borello (Obras Públicas), além do conselheiro regional Luca Bianchi.
Os últimos três já foram interrogados pela polícia. A suspeita é de que a 'ndrangheta, uma das organizações criminosas mais poderosas do mundo e originária da Calábria, tenha condicionado o resultado das eleições de 20 de maio de 2018 no Vale de Aosta, a região menos populosa da Itália.
Segundo o inquérito, Viérin, que na época governava a região, se encontrou com o suposto líder mafioso Roberto Di Donato em 4 de maio de 2018, cerca de duas semanas antes do pleito. Ainda não se sabe o teor exato das suspeitas contra Fosson, mas os partidos que o apoiam ameaçam romper a aliança, o que pode forçar a convocação de eleições antecipadas.
O Vale de Aosta já teve quatro governadores diferentes desde março de 2017, um período marcado por crises políticas e investigações judiciárias contra expoentes do poder público.
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Antonio Fosson, que lidera uma coalizão de partidos regionalistas, é investigado pelo Ministério Público de Turim, assim como os secretários Laurent Viérin (Turismo e Bens Culturais), ex-governador do Vale de Aosta, e Stefano Borello (Obras Públicas), além do conselheiro regional Luca Bianchi.
Os últimos três já foram interrogados pela polícia. A suspeita é de que a 'ndrangheta, uma das organizações criminosas mais poderosas do mundo e originária da Calábria, tenha condicionado o resultado das eleições de 20 de maio de 2018 no Vale de Aosta, a região menos populosa da Itália.
Segundo o inquérito, Viérin, que na época governava a região, se encontrou com o suposto líder mafioso Roberto Di Donato em 4 de maio de 2018, cerca de duas semanas antes do pleito. Ainda não se sabe o teor exato das suspeitas contra Fosson, mas os partidos que o apoiam ameaçam romper a aliança, o que pode forçar a convocação de eleições antecipadas.
O Vale de Aosta já teve quatro governadores diferentes desde março de 2017, um período marcado por crises políticas e investigações judiciárias contra expoentes do poder público.
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