'Sardinhas' convocam congresso nacional na Itália para março
BOLONHA, 17 JAN (ANSA) - Após ganhar força no fim do ano passado com grandes manifestações contra o ex-ministro Matteo Salvini e a extrema direita na Itália, o movimento das "sardinhas" convocou uma reunião nacional para o próximo dia 8 de março.
O anúncio foi feito por um dos criadores do grupo, Mattia Santori, durante coletiva de imprensa em Bolonha, berço do movimento. "Não queremos desperdiçar esse patrimônio", disse o ativista. Santori, no entanto, reiterou que as "sardinhas" não se tornarão um partido.
"Pessoalmente, acredito que nos interesse dialogar com a política, mas não como partido", explicou. O objetivo do congresso convocado para março é discutir temas de alcance nacional, a capilaridade do movimento e a criação de um site oficial.
"O grande drama é que começarão seis campanhas muito diferentes entre elas, e devemos entender qual será nossa linha", afirmou Santori, em referência às eleições regionais previstas para 2020 na Itália.
O ativista também disse que seria "belo" se reunir com o primeiro-ministro Giuseppe Conte. Em dezembro passado, em Roma, as "sardinhas" já fizeram sua primeira reunião de âmbito nacional, que contou com a presença de 150 participantes.
O grupo surgiu na Emilia-Romagna, norte da Itália, para frear a ascensão de Salvini e evitar uma vitória da extrema direita nas eleições de 26 de janeiro na região, um histórico feudo da esquerda italiana.
Desde então, o movimento se espalhou por todo o país, lotando praças e ruas com manifestantes "espremidos como sardinhas". Os protestos do grupo têm viés abertamente progressista e levantam bandeiras contra o fascismo e em defesa de migrantes e do meio ambiente.
Após as eleições de 26 de janeiro na Emilia-Romagna e na Calábria, a Itália também terá pleitos regionais em Campânia, Ligúria, Marcas, Puglia, Toscana e Vêneto, provavelmente entre maio e junho. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O anúncio foi feito por um dos criadores do grupo, Mattia Santori, durante coletiva de imprensa em Bolonha, berço do movimento. "Não queremos desperdiçar esse patrimônio", disse o ativista. Santori, no entanto, reiterou que as "sardinhas" não se tornarão um partido.
"Pessoalmente, acredito que nos interesse dialogar com a política, mas não como partido", explicou. O objetivo do congresso convocado para março é discutir temas de alcance nacional, a capilaridade do movimento e a criação de um site oficial.
"O grande drama é que começarão seis campanhas muito diferentes entre elas, e devemos entender qual será nossa linha", afirmou Santori, em referência às eleições regionais previstas para 2020 na Itália.
O ativista também disse que seria "belo" se reunir com o primeiro-ministro Giuseppe Conte. Em dezembro passado, em Roma, as "sardinhas" já fizeram sua primeira reunião de âmbito nacional, que contou com a presença de 150 participantes.
O grupo surgiu na Emilia-Romagna, norte da Itália, para frear a ascensão de Salvini e evitar uma vitória da extrema direita nas eleições de 26 de janeiro na região, um histórico feudo da esquerda italiana.
Desde então, o movimento se espalhou por todo o país, lotando praças e ruas com manifestantes "espremidos como sardinhas". Os protestos do grupo têm viés abertamente progressista e levantam bandeiras contra o fascismo e em defesa de migrantes e do meio ambiente.
Após as eleições de 26 de janeiro na Emilia-Romagna e na Calábria, a Itália também terá pleitos regionais em Campânia, Ligúria, Marcas, Puglia, Toscana e Vêneto, provavelmente entre maio e junho. (ANSA)
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