Série do Netflix reacende holofotes sobre 'caso Nisman'
BUENOS AIRES, 17 JAN (ANSA) - A morte do promotor argentino Alberto Nisman, que completa cinco anos neste sábado (18), voltou a ser assunto no país por causa de uma série documental lançada pelo Netflix no primeiro dia de 2020.
Dirigida pelo britânico Justin Webster, "Nisman: O promotor, a presidente e o espião" é dividida em seis episódios e detalha o falecimento do homem que investigava o atentado contra a Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), ocorrido em 18 de julho de 1994 e que fez 84 vítimas.
Nisman foi encontrado morto em 18 de janeiro de 2015, quando estava para denunciar a então presidente e atual vice-mandatária do país, Cristina Kirchner, por acobertar o papel do Irã no ataque terrorista. O corpo do promotor estava no banheiro de seu apartamento, com uma marca de tiro na cabeça.
Passada meia década, a Argentina ainda se divide entre os que acreditam em suicídio e os que creem em assassinato. Em 2018, no entanto, a Câmara Criminal Federal consagrou a tese de homicídio.
Um dos personagens do documentário, gravado em 2017, é o atual presidente do país, Alberto Fernández, que na época dizia "duvidar" da hipótese de suicídio, mas hoje, com Cristina como vice, tem opinião contrária.
A série menciona uma perícia da Gendarmaria Nacional Argentina que determinou que Nisman foi morto por duas pessoas, que teriam simulado um suicídio, mas Fernández afirmou em 1º de janeiro que a análise parecia "carecer de rigor científico".
O governo já anunciou que pretende fazer uma revisão da perícia, em colaboração com a Justiça, mas a oposição macrista acusa o novo presidente de querer "reescrever o inquérito". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Dirigida pelo britânico Justin Webster, "Nisman: O promotor, a presidente e o espião" é dividida em seis episódios e detalha o falecimento do homem que investigava o atentado contra a Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), ocorrido em 18 de julho de 1994 e que fez 84 vítimas.
Nisman foi encontrado morto em 18 de janeiro de 2015, quando estava para denunciar a então presidente e atual vice-mandatária do país, Cristina Kirchner, por acobertar o papel do Irã no ataque terrorista. O corpo do promotor estava no banheiro de seu apartamento, com uma marca de tiro na cabeça.
Passada meia década, a Argentina ainda se divide entre os que acreditam em suicídio e os que creem em assassinato. Em 2018, no entanto, a Câmara Criminal Federal consagrou a tese de homicídio.
Um dos personagens do documentário, gravado em 2017, é o atual presidente do país, Alberto Fernández, que na época dizia "duvidar" da hipótese de suicídio, mas hoje, com Cristina como vice, tem opinião contrária.
A série menciona uma perícia da Gendarmaria Nacional Argentina que determinou que Nisman foi morto por duas pessoas, que teriam simulado um suicídio, mas Fernández afirmou em 1º de janeiro que a análise parecia "carecer de rigor científico".
O governo já anunciou que pretende fazer uma revisão da perícia, em colaboração com a Justiça, mas a oposição macrista acusa o novo presidente de querer "reescrever o inquérito". (ANSA)
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