Bolsonaro recua sobre divisão de ministério de Moro
SÃO PAULO, 24 JAN (ANSA) - O presidente Jair Bolsonaro recuou e disse nesta sexta-feira (24), logo depois de chegar à Índia, que a chance de desmembrar o Ministério da Justiça e Segurança Pública, chefiado por Sergio Moro, é "zero".
Na manhã de quinta (23), antes de embarcar para Nova Délhi, Bolsonaro havia dito que o tema tinha de ser "estudado".
"Estudado com o Moro. Lógico que o Moro deve ser contra, mas estudado com os demais ministros", afirmara.
Já nesta sexta, após a repercussão e rumores sobre uma possível saída do ex-juiz do governo, o presidente adotou um novo tom. "A chance no momento é zero, mas não sei amanhã, na política tudo muda. Não há essa intenção de dividir", declarou Bolsonaro.
A proposta seria de recriar o Ministério da Segurança Pública, esvaziando a pasta da Justiça, que já perdeu o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) para o Banco Central, em decisão vista como uma derrota de Moro.
O Ministério da Segurança Pública havia sido criado por Michel Temer em fevereiro de 2018, mas acabou reincorporado à Justiça pelo governo Bolsonaro. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Na manhã de quinta (23), antes de embarcar para Nova Délhi, Bolsonaro havia dito que o tema tinha de ser "estudado".
"Estudado com o Moro. Lógico que o Moro deve ser contra, mas estudado com os demais ministros", afirmara.
Já nesta sexta, após a repercussão e rumores sobre uma possível saída do ex-juiz do governo, o presidente adotou um novo tom. "A chance no momento é zero, mas não sei amanhã, na política tudo muda. Não há essa intenção de dividir", declarou Bolsonaro.
A proposta seria de recriar o Ministério da Segurança Pública, esvaziando a pasta da Justiça, que já perdeu o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) para o Banco Central, em decisão vista como uma derrota de Moro.
O Ministério da Segurança Pública havia sido criado por Michel Temer em fevereiro de 2018, mas acabou reincorporado à Justiça pelo governo Bolsonaro. (ANSA)
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