Premier da Itália assina manifesto contra crise climática
ASSIS, 24 JAN (ANSA) - O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, assinou nesta sexta-feira (24) um manifesto contra a crise climática, em uma cerimônia no Convento Sagrado de Assis, na cidade de Úmbria. O "Manifesto de Assis", com mais de 2000 signatários, visa promover a luta contra as mudanças climáticas com a contribuição das melhores energias tecnológicas, institucionais, políticas, sociais, culturais e, sobretudo, a participação dos cidadãos, para a construção de um mundo mais seguro e civil.
Segundo Conte, o objetivo do documento é ter uma economia em "escala humana" contra a crise climática. Entre as diretrizes presentes está que "com a presença de políticas sérias e a longo prazo, é possível zerar a contribuição líquida das emissões de gases de efeito estufa até 2050".
"Ao redescobrir as raízes profundas de sua cultura de solidariedade, a Itália pode estar na vanguarda na promoção de um modelo de desenvolvimento integral e sustentável, capaz de restabelecer os laços entre as comunidades produtivas, aprimorando o artesanato e o comércio, apoiando a pequena indústria", explicou. Durante seu discurso, Conte ainda falou sobre a necessidade de proteger o meio ambiente na Constituição. "Quando nem sabíamos que [o Fórum Econômico Mundial em ] Davos existia, o meio ambiente já estava protegido aqui". Para o premier italiano, a Europa não é mais a primeira do mundo, mas "na questão ambiental podemos reivindicar a liderança". Na apresentação do manifesto, Conte também explicou que o "sistema verde" da Itália mostra um enorme potencial de crescimento, inclusive em termos de novos empregos e, segundo ele, "o trabalho do governo é criar um ambiente o mais favorável possível. "Não podemos mais considerar gastos destinados a proteger o meio ambiente e reduzir as emissões como um custo. Pelo contrário. É um investimento essencial para reduzir a 'dívida ecológica', que infelizmente estamos deixando para as gerações futuras", afirmou. De acordo com o premier da Itália, essa conta "está destinada a crescer", especialmente se não for possível "evitar a instabilidade hidrogeológica, aumentar a expansão dos sistemas de economia circular e reduzir drasticamente as emissões". O projeto tem entre seus promotores o presidente da Fundação Symbola, Ermete Realacci; o custódio do Convento Sagrado de Assis, Mauro Gambetti; o diretor da revista San Francesco, Enzo Fortunato; o presidente da Coldiretti, Ettore Prandini; o presidente da Confindustria, Vincenzo Boccia; além do CEO da Enel, Francesco Starace; e da CEO da Novamont, Catia Bastioli.(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo Conte, o objetivo do documento é ter uma economia em "escala humana" contra a crise climática. Entre as diretrizes presentes está que "com a presença de políticas sérias e a longo prazo, é possível zerar a contribuição líquida das emissões de gases de efeito estufa até 2050".
"Ao redescobrir as raízes profundas de sua cultura de solidariedade, a Itália pode estar na vanguarda na promoção de um modelo de desenvolvimento integral e sustentável, capaz de restabelecer os laços entre as comunidades produtivas, aprimorando o artesanato e o comércio, apoiando a pequena indústria", explicou. Durante seu discurso, Conte ainda falou sobre a necessidade de proteger o meio ambiente na Constituição. "Quando nem sabíamos que [o Fórum Econômico Mundial em ] Davos existia, o meio ambiente já estava protegido aqui". Para o premier italiano, a Europa não é mais a primeira do mundo, mas "na questão ambiental podemos reivindicar a liderança". Na apresentação do manifesto, Conte também explicou que o "sistema verde" da Itália mostra um enorme potencial de crescimento, inclusive em termos de novos empregos e, segundo ele, "o trabalho do governo é criar um ambiente o mais favorável possível. "Não podemos mais considerar gastos destinados a proteger o meio ambiente e reduzir as emissões como um custo. Pelo contrário. É um investimento essencial para reduzir a 'dívida ecológica', que infelizmente estamos deixando para as gerações futuras", afirmou. De acordo com o premier da Itália, essa conta "está destinada a crescer", especialmente se não for possível "evitar a instabilidade hidrogeológica, aumentar a expansão dos sistemas de economia circular e reduzir drasticamente as emissões". O projeto tem entre seus promotores o presidente da Fundação Symbola, Ermete Realacci; o custódio do Convento Sagrado de Assis, Mauro Gambetti; o diretor da revista San Francesco, Enzo Fortunato; o presidente da Coldiretti, Ettore Prandini; o presidente da Confindustria, Vincenzo Boccia; além do CEO da Enel, Francesco Starace; e da CEO da Novamont, Catia Bastioli.(ANSA)
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