Conte e Macron se reúnem em Nápoles para reconstruir relação
NÁPOLES, 27 FEV (ANSA) - O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, e o presidente da França, Emmanuel Macron, se reuniram em Nápoles nesta quinta-feira (27), como parte da reaproximação entre duas das três maiores economias da zona do euro.
Os dois países mantiveram relações turbulentas durante o primeiro governo Conte (2018-2019), quando ele chefiava uma aliança entre o populista Movimento 5 Estrelas (M5S) e a ultranacionalista Liga.
As críticas dos então vice-primeiros-ministros Luigi Di Maio e Matteo Salvini a Macron levaram o relacionamento bilateral ao ponto mais baixo desde a Segunda Guerra e culminaram na convocação do embaixador francês em Roma para consultas.
"Esse encontro representa um salto de qualidade, sobretudo no campo econômico. Queremos fazer nossos campeões europeus crescerem, como a construção civil e o setor automotivo", disse Conte - a ítalo-americana Fiat Chrysler Automobiles (FCA) e a francesa PSA devem concluir sua fusão até 2021.
"Graças a seu trabalho e ao do presidente [Sergio] Mattarella, hoje reencontramos um caminho comum", reforçou Macron, se dirigindo ao primeiro-ministro. "Essa cúpula de retomada franco-italiana é importante não apenas para nossos países, mas também um elemento de equilíbrio e dinamismo para a União Europeia", acrescentou.
Durante a cúpula, Macron e Conte rechaçaram os pedidos da extrema direita para fechar as fronteiras entre os países para conter a epidemia do novo coronavírus, além de terem mostrado sintonia ao cobrar flexibilidade orçamentária da UE para os Estados atingidos pelo Sars-CoV-2.
"Nápoles nos manda hoje um belo sinal. Vimos uma cidade que não tem medo, que vive sua normalidade. Tudo bem que não é a região mais afetada [pela epidemia], mas isso nos faz entender que o país deve tentar não viver de forma excessivamente dramática", disse Conte.
Ao fim da reunião, o primeiro-ministro e Macron ganharam a companhia do presidente Mattarella para um jantar no Palácio Real de Nápoles. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Os dois países mantiveram relações turbulentas durante o primeiro governo Conte (2018-2019), quando ele chefiava uma aliança entre o populista Movimento 5 Estrelas (M5S) e a ultranacionalista Liga.
As críticas dos então vice-primeiros-ministros Luigi Di Maio e Matteo Salvini a Macron levaram o relacionamento bilateral ao ponto mais baixo desde a Segunda Guerra e culminaram na convocação do embaixador francês em Roma para consultas.
"Esse encontro representa um salto de qualidade, sobretudo no campo econômico. Queremos fazer nossos campeões europeus crescerem, como a construção civil e o setor automotivo", disse Conte - a ítalo-americana Fiat Chrysler Automobiles (FCA) e a francesa PSA devem concluir sua fusão até 2021.
"Graças a seu trabalho e ao do presidente [Sergio] Mattarella, hoje reencontramos um caminho comum", reforçou Macron, se dirigindo ao primeiro-ministro. "Essa cúpula de retomada franco-italiana é importante não apenas para nossos países, mas também um elemento de equilíbrio e dinamismo para a União Europeia", acrescentou.
Durante a cúpula, Macron e Conte rechaçaram os pedidos da extrema direita para fechar as fronteiras entre os países para conter a epidemia do novo coronavírus, além de terem mostrado sintonia ao cobrar flexibilidade orçamentária da UE para os Estados atingidos pelo Sars-CoV-2.
"Nápoles nos manda hoje um belo sinal. Vimos uma cidade que não tem medo, que vive sua normalidade. Tudo bem que não é a região mais afetada [pela epidemia], mas isso nos faz entender que o país deve tentar não viver de forma excessivamente dramática", disse Conte.
Ao fim da reunião, o primeiro-ministro e Macron ganharam a companhia do presidente Mattarella para um jantar no Palácio Real de Nápoles. (ANSA)
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