Livro com artigo polêmico de Bento XVI chega ao Brasil
SÃO PAULO, 28 FEV (ANSA) - O polêmico livro que conta com um artigo do papa emérito Bento XVI em defesa do celibato chegou às livrarias do Brasil, com o título "Do profundo de nosso coração" e editado pela Fons Sapientiae.
A obra foi publicada na França em janeiro passado e é de autoria do cardeal Roberto Sarah, prefeito da Congregação para o Culto Divino e expoente das alas conservadoras da Cúria.
Algumas passagens do livro atribuídas a Joseph Ratzinger dizem que a "impossibilidade de uma ligação matrimonial" nasce da "celebração cotidiana da eucaristia, o que implica um serviço permanente a Deus", e que "não é possível" conciliar o casamento com a "vocação sacerdotal".
O volume causou bastante repercussão nos ambientes católicos, já que foi lançado enquanto o papa Francisco escrevia sua exortação apostólica pós-Sínodo da Amazônia, que havia recomendado a ordenação de homens casados na floresta - o Pontífice não acatou essa sugestão.
Inicialmente, a edição francesa do livro trazia Bento XVI como coautor, mas seu porta-voz, Georg Gänswein, disse que Ratzinger não havia autorizado a inclusão de sua assinatura no volume. A versão brasileira diz que a obra é de autoria de Sarah, "com a colaboração" do papa emérito. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A obra foi publicada na França em janeiro passado e é de autoria do cardeal Roberto Sarah, prefeito da Congregação para o Culto Divino e expoente das alas conservadoras da Cúria.
Algumas passagens do livro atribuídas a Joseph Ratzinger dizem que a "impossibilidade de uma ligação matrimonial" nasce da "celebração cotidiana da eucaristia, o que implica um serviço permanente a Deus", e que "não é possível" conciliar o casamento com a "vocação sacerdotal".
O volume causou bastante repercussão nos ambientes católicos, já que foi lançado enquanto o papa Francisco escrevia sua exortação apostólica pós-Sínodo da Amazônia, que havia recomendado a ordenação de homens casados na floresta - o Pontífice não acatou essa sugestão.
Inicialmente, a edição francesa do livro trazia Bento XVI como coautor, mas seu porta-voz, Georg Gänswein, disse que Ratzinger não havia autorizado a inclusão de sua assinatura no volume. A versão brasileira diz que a obra é de autoria de Sarah, "com a colaboração" do papa emérito. (ANSA)
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