Itália coleciona prêmios no 70º Festival de Berlim
BERLIM, 01 MAR (ANSA) - O Urso de Ouro do 70º Festival de Berlim, entregue neste sábado (29), ficou com o filme iraniano "There is no evil", de Mohammad Rasoulof, mas a Itália também colecionou prêmios em uma das mostras cinematográficas mais importantes do mundo.
"Favolacce", obra dos irmãos gêmeos Damiano e Fabio D'Innocenzo sobre as tensões entre famílias que vivem nos subúrbios de Roma, venceu o Urso de Prata de melhor roteiro. Já Elio Germano, protagonista do longa, faturou o troféu de melhor ator, mas por outro trabalho: "Volevo nascondermi", produção de Giorgio Diritti sobre o pintor e escultor italiano Antonio Ligabue (1899-1965).
"Gostaria de dedicar esse prêmio a todos os excluídos, os marginalizados, a todos aqueles que não fazem parte da casta e a Antonio Ligabue e às lições que ele nos deu. Ele sempre dizia: 'Um dia farão um filme sobre mim'. E aqui estamos nós", disse Germano, no palco da Berlinale.
Ligabue sofreu com transtornos psiquiátricos durante boa parte de sua vida e passou longos anos internado em manicômios. Sua primeira exposição pessoal foi realizada em 1955, mas sua consagração como grande artista só viria na década de 1960.
"Um grande dia para o cinema italiano. Estamos orgulhosos pelo Urso de Prata a Elio Germano por 'Volevo nascondermi', dedicado ao pintor Ligabue, e pelo melhor roteiro a 'Favolacce', de Damiano e Fabio D'Innocenzo. Esses dois prestigiosos reconhecimentos confirmam a qualidade, a vitalidade e a contemporaneidade do cinema italiano, capaz de contar ao mundo histórias universais com elegância e originalidade", comemorou o ministro italiano dos Bens Culturais, Dario Franceschini.
Os Ursos de Prata de melhor direção e melhor atriz foram dados, respectivamente, ao sul-coreano Hong Sang-soo ("The woman who ran") e à alemã Paula Beer ("Undine"). (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Favolacce", obra dos irmãos gêmeos Damiano e Fabio D'Innocenzo sobre as tensões entre famílias que vivem nos subúrbios de Roma, venceu o Urso de Prata de melhor roteiro. Já Elio Germano, protagonista do longa, faturou o troféu de melhor ator, mas por outro trabalho: "Volevo nascondermi", produção de Giorgio Diritti sobre o pintor e escultor italiano Antonio Ligabue (1899-1965).
"Gostaria de dedicar esse prêmio a todos os excluídos, os marginalizados, a todos aqueles que não fazem parte da casta e a Antonio Ligabue e às lições que ele nos deu. Ele sempre dizia: 'Um dia farão um filme sobre mim'. E aqui estamos nós", disse Germano, no palco da Berlinale.
Ligabue sofreu com transtornos psiquiátricos durante boa parte de sua vida e passou longos anos internado em manicômios. Sua primeira exposição pessoal foi realizada em 1955, mas sua consagração como grande artista só viria na década de 1960.
"Um grande dia para o cinema italiano. Estamos orgulhosos pelo Urso de Prata a Elio Germano por 'Volevo nascondermi', dedicado ao pintor Ligabue, e pelo melhor roteiro a 'Favolacce', de Damiano e Fabio D'Innocenzo. Esses dois prestigiosos reconhecimentos confirmam a qualidade, a vitalidade e a contemporaneidade do cinema italiano, capaz de contar ao mundo histórias universais com elegância e originalidade", comemorou o ministro italiano dos Bens Culturais, Dario Franceschini.
Os Ursos de Prata de melhor direção e melhor atriz foram dados, respectivamente, ao sul-coreano Hong Sang-soo ("The woman who ran") e à alemã Paula Beer ("Undine"). (ANSA)
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