Serviço de inteligência da Itália alerta para neonazismo
ROMA, 02 MAR (ANSA) - Os serviços de inteligência da Itália alertaram nesta segunda-feira (2) para o risco de ressurgimento da violência neonazista no país e para o poder de atração da propaganda extremista sobre os mais jovens, especialmente das periferias urbanas.
As informações estão no "Relatório sobre a política de informação para a segurança", documento anual preparado pelo Departamento de Informação para a Segurança (DIS) do governo e divulgado nesta segunda-feira (2), em audiência no Parlamento.
Segundo o relatório, os serviços de inteligência detectaram o surgimento de "insidiosas regurgitações neonazistas, favorecidas por uma rastejante, mas disseminada propaganda virtual por meio de plataformas online".
Ainda de acordo com o documento, os mais expostos a esse tipo de ideologia são os mais jovens. "Existe inclusive o risco de que alguns pequenos circuitos militantes ou simpatizantes italianos individuais possam sofrer a fascinação pela opção violenta", diz o texto.
O monitoramento detectou uma "galáxia militante e fragmentada" de grupos que compartilham o discurso identitário, a aversão à imigração, ao multiculturalismo e às instituições europeias e a celebração do fascismo.
Algumas dessas formações fazem um trabalho para angariar credibilidade na sociedade, especialmente nas periferias urbanas, com o objetivo de atrair jovens desfavorecidos e criando tensões ligadas à questão migratória, à segurança e ao tema das moradias populares.
Recentemente, em Roma, a entrega de apartamentos para ciganos gerou protestos violentos de grupos neofascistas. Além disso, a Itália tem convivido com episódios de antissemitismo nos últimos meses, como as ameaças virtuais à senadora Liliana Segre, sobrevivente de Auschwitz. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
As informações estão no "Relatório sobre a política de informação para a segurança", documento anual preparado pelo Departamento de Informação para a Segurança (DIS) do governo e divulgado nesta segunda-feira (2), em audiência no Parlamento.
Segundo o relatório, os serviços de inteligência detectaram o surgimento de "insidiosas regurgitações neonazistas, favorecidas por uma rastejante, mas disseminada propaganda virtual por meio de plataformas online".
Ainda de acordo com o documento, os mais expostos a esse tipo de ideologia são os mais jovens. "Existe inclusive o risco de que alguns pequenos circuitos militantes ou simpatizantes italianos individuais possam sofrer a fascinação pela opção violenta", diz o texto.
O monitoramento detectou uma "galáxia militante e fragmentada" de grupos que compartilham o discurso identitário, a aversão à imigração, ao multiculturalismo e às instituições europeias e a celebração do fascismo.
Algumas dessas formações fazem um trabalho para angariar credibilidade na sociedade, especialmente nas periferias urbanas, com o objetivo de atrair jovens desfavorecidos e criando tensões ligadas à questão migratória, à segurança e ao tema das moradias populares.
Recentemente, em Roma, a entrega de apartamentos para ciganos gerou protestos violentos de grupos neofascistas. Além disso, a Itália tem convivido com episódios de antissemitismo nos últimos meses, como as ameaças virtuais à senadora Liliana Segre, sobrevivente de Auschwitz. (ANSA)
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